Huck chega à decadência antes do apogeu político

Com audiência em baixa, programa de Luciano Huck sofrerá uma série de mudanças para se manter na grade de programação da Globo; nos últimos anos, apresentador se envolveu em diversos episódios polêmicos e chegou a ser incensado como potencial candidato tucano no Rio de Janeiro; antes disso, revistas da Abril cogitaram até seu lançamento ao Palácio do Planalto em razão do suposto "bom-mocismo" do apresentador; mais recentemente, ele se aproximou do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e empregou o filho do juiz; Globo, agora, quer resultados e fim do assistencialismo barato

Com audiência em baixa, programa de Luciano Huck sofrerá uma série de mudanças para se manter na grade de programação da Globo; nos últimos anos, apresentador se envolveu em diversos episódios polêmicos e chegou a ser incensado como potencial candidato tucano no Rio de Janeiro; antes disso, revistas da Abril cogitaram até seu lançamento ao Palácio do Planalto em razão do suposto "bom-mocismo" do apresentador; mais recentemente, ele se aproximou do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e empregou o filho do juiz; Globo, agora, quer resultados e fim do assistencialismo barato
Com audiência em baixa, programa de Luciano Huck sofrerá uma série de mudanças para se manter na grade de programação da Globo; nos últimos anos, apresentador se envolveu em diversos episódios polêmicos e chegou a ser incensado como potencial candidato tucano no Rio de Janeiro; antes disso, revistas da Abril cogitaram até seu lançamento ao Palácio do Planalto em razão do suposto "bom-mocismo" do apresentador; mais recentemente, ele se aproximou do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, e empregou o filho do juiz; Globo, agora, quer resultados e fim do assistencialismo barato (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O apresentador Luciano Huck está conhecendo a decadência antes de viver seu apogeu político. Neste domingo, uma reportagem especial da Folha de S. Paulo (leia aqui) aborda a queda do seu Caldeirão, que foi de 14 pontos, em 2011, para 12 em 2013 – uma audiência baixa para os padrões globais. Diante dos números ruins, o diretor Boninho, filho do lendário Boni, foi chamado para resgatar a atração e Huck falou à jornalista Keila Jimenez. "Vai ter menos chororô", disse o apresentador, numa referência aos quadros assistencialistas que lhe renderam a fama de "bom-moço".

A fórmula do programa parece ter cansado os telespectadores, mas esse suposto "bom-mocismo" fez com que Huck acalentasse sonhos políticos e fosse cortejado por partidos – especialmente o PSDB. Alguns anos atrás, duas capas casadas de revistas da Abril, Veja e Alfa, apontaram seu nome como uma possibilidade de renovação política para os tucanos – Alfa chegava às raias do absurdo ao tratá-lo como "salvador da pátria" (relembre aqui).

Mais recentemente, Huck se revelou um mestre na arte de fazer amigos poderosos e inflluentes. A começar pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Nesse relacionamento, contratou Felipe Barbosa, filho do ministro para o seu Caldeirão (leia aqui), e também conseguiu que Barbosa prestasse um depoimento em homenagem a seu pai, o advogado Hermes Huck (leia aqui).

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Dividindo o tempo entre a televisão, os relacionamentos e a política, Huck também cometeu alguns deslizes, ao comentar temas de interesse público nas redes sociais. Num determinado dia, foi ao Twitter e pediu um sistema de saúde "descente" (relembre aqui). Em outro episódio, foi detido num blitz, recusou o teste do bafômetro e perdeu a carteira (leia aqui).

Agora, com as mudanças no Caldeirão, Huck terá que entregar resultados. "Estou saindo da minha zona de conforto: vem aí uma mudança radical na mentalidade do programa", diz ele. "Não sou assistencialista, não quero fazer drama com sofrimento alheio. Quero contar histórias que toquem, que inspirem. Estou rebalanceando o 'Caldeirão'. Ninguém quer namorar um cara que só te faz chorar, tem que te fazer de rir. Vamos investir mais em games no palco", afirma.

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