Coutinho: Eike terá que se resolver sozinho
Após conceder empréstimos de R$ 10,4 bilhões, presidente do BNDES disse que a instituição não ajudará a companhia, que tem capital aberto e ações listadas na BM&FBovespa; nesta terça, petroleira OGX anunciou que não pagará US$ 45 milhões em bônus emitidos no exterior, num primeiro passo rumo ao maior calote de uma empresa latino-americana; o homem que vendia terrenos na lua e tornou-se o sétimo mais rico do mundo mostra agora que não é bom em cumprir compromissos
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247 - A petroleira do grupo de Eike Batista, a OGX, deu nesta terça-feira o primeiro passo rumo ao maior calote de empresa latino-americana em toda a história. A companhia negou o pagamento de US$ 45 milhões em bônus emitidos no exterior, um vexame do homem que já teve a maior fortuna do Brasil.
A derrocada da OGX, que já foi considerada o ativo mais precioso do grupo de empresas de Eike, ganhou força após sucessivas frustrações com o nível de produção da petroleira. No início de julho, a companhia decidiu não seguir adiante com o desenvolvimento de algumas áreas na bacia de Campos antes consideradas promissoras.
Por longos anos apontado como a referência do crescimento econômico do Brasil, Eike perdeu credibilidade no mercado e agora, perde também o respaldo de um dos seus maiores credores. O BNDES concedeu empréstimos de R$ 10,4 bilhões ao grupo.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que a OGX terá que se resolver sozinha, segundo o Valor.
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