Malan e Ellen se calam sobre seus papéis na OGX

Com remuneração de R$ 1,7 milhão anuais, ex-ministro da Fazenda foi o grande medalhão do Conselho de Administração da OGX entre junho de 2008 e julho de 2013; ex-presidente do STF entrou depois, mas saiu junto; hoje Pedro Malan integra a alta diretoria do Banco Itaú, enquanto Ellen Grace estuda convites para ser candidata às eleições de outubro; mas acionistas minoritários da holding de Eike Batista, cujas ações viraram pó, não estão tão felizes quanto eles; na Justiça, entraram com ação por ressarcimento de prejuízos contra Malan, Eike e a Comissão de Valores Mobiliários; ex-ministro tucano diz não ter nada a declarar; será mesmo?

Com remuneração de R$ 1,7 milhão anuais, ex-ministro da Fazenda foi o grande medalhão do Conselho de Administração da OGX entre junho de 2008 e julho de 2013; ex-presidente do STF entrou depois, mas saiu junto; hoje Pedro Malan integra a alta diretoria do Banco Itaú, enquanto Ellen Grace estuda convites para ser candidata às eleições de outubro; mas acionistas minoritários da holding de Eike Batista, cujas ações viraram pó, não estão tão felizes quanto eles; na Justiça, entraram com ação por ressarcimento de prejuízos contra Malan, Eike e a Comissão de Valores Mobiliários; ex-ministro tucano diz não ter nada a declarar; será mesmo?
Com remuneração de R$ 1,7 milhão anuais, ex-ministro da Fazenda foi o grande medalhão do Conselho de Administração da OGX entre junho de 2008 e julho de 2013; ex-presidente do STF entrou depois, mas saiu junto; hoje Pedro Malan integra a alta diretoria do Banco Itaú, enquanto Ellen Grace estuda convites para ser candidata às eleições de outubro; mas acionistas minoritários da holding de Eike Batista, cujas ações viraram pó, não estão tão felizes quanto eles; na Justiça, entraram com ação por ressarcimento de prejuízos contra Malan, Eike e a Comissão de Valores Mobiliários; ex-ministro tucano diz não ter nada a declarar; será mesmo? (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Entre junho de 2008 e julho de 2013, período em as ações da holding de Eike Batista, a OGX, saíram do ostracismo, ganharam credibilidade, conheceram a glória e, finalmente, viraram pó, um nome de peso fazia parte do seu Conselho de Administração. À vista de todos, como um medalhão na vitrine, aparecia Pedro Sampaio Malan, o mais longevo ministro da Fazenda do Brasil (1995-2002), nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique.

Chega a ser natural que, agora, acionista minoritários da OGX tenha entrada com uma ação de prejuízos materiais e morais não apenas contra Malan, mas também contra Eike e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cujas investigações sobre o que de fato aconteceu nas entranhas da quebra da OGX não são de conhecimento do público até agora.

Com um nada a declarar, Malan já procura se esquivar do caso, mas, para uma figura da sua dimensão, será difícil. O ex-ministro é um simbolo intocável do que melhor os tucanos produziram entre seus quadros econômicos. E justo ele, quase um santo entre seus colegas, se envolve, ainda que de camarote, como lhe cai bem, nesse caso vexaminoso. Sabe-se que a remuneração anual de um conselheiro de administração da OGX era de R$ 1,7 mihão.

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Os minoritários alegam que um nome da expressão de Malan atrai acionistas para o negócio. É correto acreditar que, se um homem com a imagem dele, atual membro da alta diretoria do banco Itaú Unibanco, faz parte de um Conselho de Administração, lá é que a gestão deve mesmo ser limpa e cristalina. Uma garantia.

Mas não foi o que aconteceu. Quando os papéis da OGX estavam no chão, valando menos de R$ 1 depois terem experimentado cotação superior a R$ 23, Malan, acompanhado da ex-presidente do STF Ellen Grace e do ex-ministro das Minas e Energia Rodolpho Tourinho, fechou sua pasta e foi embora. O anúncio da saída deles do conselho da OGX, em julho de 2013, se deu de forma conjunta. Àquela altura, milhares de acionistas minoritários tinham perdido tudo o que haviam investido na companhia tão bem aquinhoada de nomes importantes da nossa sociedade.

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Hoje soa ter sido uma estratégia de Eike Batista, que vivia criando fatos relevantes para inflar suas ações, reunir tanta gente famosa à sua volta a mesa principal da OGX. Mas isso não isenta de responsabilidade esses mesmos que lá estavam, cientes de informações estratégicas, se omitirem diante do caos anunciado. É o que alegam os minoritários que agora pedem a responsabilização de Malan, Eike e da CVM na quebra.

Enquanto Malan se vê incomodado – o que, é claro, ele detesta -, Ellen vive outra realidade. Há notas nos jornais informando que ela é cotada para concorrer ao governo do Rio de Janeiro pelo PSDB, que ficou se nome depois que o técnico Bernardino recusou a missão. Se não der certo, Ellen também aparece cotada, noutras fofocas políticas, para até mesmo ser  candidata a vice na chapa de Aécio Neves. Ela também avisa que nada tem a declarar sobre a OGX enquanto durarem as investigações da CVM.

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No mesmo silêncio, destinos até aqui opostos no escândalo da quebra da OGX.

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