S&P rebaixa Brasil e oposição ganha novo discurso
Agência de classificação de risco Standard & Poor´s anunciou o rebaixamento do rating em moeda estrangeira e de longo prazo do Brasil de BBB para BBB-; equipe da S&P, chefiada pela economista Lisa Schineller, esteve no Brasil nas últimas semanas, quando se reuniu com economistas do Banco Central e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para coletar números da economia brasileira; oposição, que está focada na Petrobras, ganha agora um novo discurso
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247 - A agência de classificação de risco Standard & Poor´s anunciou o rebaixamento do rating em moeda estrangeira e de longo prazo do Brasil de BBB para BBB- na tarde desta segunda-feira 24. A equipe da S&P, chefiada pela economista Lisa Schineller, esteve no Brasil nas últimas semanas, quando se reuniu com economistas do Banco Central e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para coletar números da economia brasileira. Com o anúncio, a posição, que está focada na compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, ganha agora um novo discurso para criticar o governo brasileiro.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Standard & Poor's reduz nota para economia brasileira
Wellton Máximo – A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) diminuiu a nota para a economia brasileira. Em relatório divulgado no fim da tarde de hoje (24), a agência reduziu, de BBB para BBB-, a nota de risco em moeda estrangeira de longo prazo do país com perspectiva neutra, o que indica que a classificação não será rebaixada nos próximos meses.
Em junho do ano passado, a agência de classificação tinha indicado que poderia cortar a nota do Brasil por causa do baixo crescimento da economia e da redução do esforço fiscal. Apesar do rebaixamento, o país ainda está na categoria de grau de investimento, que indica baixa probabilidade de calote na dívida pública.
A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores. O Ministério da Fazenda ainda não se manifestou sobre o rebaixamento.
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