Delfim Netto: "pessimismo é superior ao razoável"

Economista Delfim Netto minimiza rebaixamento da nota do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's; ele ressalta que "toda intervenção do governo na economia foi feita na direção certa", embora frise que "sempre de forma muito complicada"; para ex-ministro, "rebaixamento agora é o que eu chamaria de tragédia anunciada"; "Você anunciou, o mercado absorveu, de forma que quando ele saiu já não teve nenhum efeito - pelo contrário. O câmbio se valorizou. Os juros subiram um pouquinho. A bolsa se valorizou", disse; ele afirma ainda que "inflação não está fora de controle" e diz ter "uma inclinação, um viés, uma admiração" pela presidente Dilma

Economista Delfim Netto minimiza rebaixamento da nota do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's; ele ressalta que "toda intervenção do governo na economia foi feita na direção certa", embora frise que "sempre de forma muito complicada"; para ex-ministro, "rebaixamento agora é o que eu chamaria de tragédia anunciada"; "Você anunciou, o mercado absorveu, de forma que quando ele saiu já não teve nenhum efeito - pelo contrário. O câmbio se valorizou. Os juros subiram um pouquinho. A bolsa se valorizou", disse; ele afirma ainda que "inflação não está fora de controle" e diz ter "uma inclinação, um viés, uma admiração" pela presidente Dilma
Economista Delfim Netto minimiza rebaixamento da nota do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's; ele ressalta que "toda intervenção do governo na economia foi feita na direção certa", embora frise que "sempre de forma muito complicada"; para ex-ministro, "rebaixamento agora é o que eu chamaria de tragédia anunciada"; "Você anunciou, o mercado absorveu, de forma que quando ele saiu já não teve nenhum efeito - pelo contrário. O câmbio se valorizou. Os juros subiram um pouquinho. A bolsa se valorizou", disse; ele afirma ainda que "inflação não está fora de controle" e diz ter "uma inclinação, um viés, uma admiração" pela presidente Dilma (Foto: Valter Lima)


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247 - O economista Delfim Netto afirma que "existe um pessimismo muito superior ao que seria razoável" em relação ao atual momento econômico do país. Segundo ele, "há uma diferença inegável entre o setor privado empresarial e o governo", mas frisa que "é um absurdo acreditar que a Dilma queira chegar ao socialismo". Em entrevista publicada pelo site do jornal Estado de S. Paulo neste sábado (29), ele minimiza o rebaixamento da nota do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's e ressalta que "toda intervenção do governo [na economia] foi feita na direção certa, mas sempre de forma muito complicada".

"O rebaixamento agora é o que eu chamaria de tragédia anunciada. Você anunciou, o mercado absorveu, de forma que quando ele saiu já não teve nenhum efeito - pelo contrário. O câmbio se valorizou. Os juros subiram um pouquinho. A bolsa se valorizou. A própria redução do rating (nota de risco) das empresas não teve, nem terá, nenhum efeito porque tudo isso já estava antecipado pelo mercado. E a elevação dos juros americanos, talvez, vá ficar para o primeiro semestre de 2015. De forma que aquele fenômeno não aconteceu e não há razão para acontecer", afirma o ex-ministro.

Segundo ele, o relatório do S&P aponta problemas já conhecidos e "são exatamente os problemas que o governo já reconheceu que existem e em relação aos quais está tomando algumas providências".  Sobre a inflação, destacada pela agência, Delfim afirma que ela "não está fora de controle". "Não está ameaçando voltar para dois dígitos. Mas a política de combate a inflação foi muito ruim. Primeiro, usaram o câmbio. Isso é um erro", ressalta.

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O ex-ministro diz ainda que tem "uma inclinação, um viés, uma admiração" pela presidente Dilma Rousseff, a quem considera "absolutamente correta". Sobre os principais adversários da presidente na eleição deste ano, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), o economista afirma que "são pessoas competentes e que têm lá as suas oportunidades". "Mas até agora não vi nada, vi um pouco mais do mesmo". 

Em relação à disputa eleitoral, ele sugere que a presidente Dilma pode se reeleger, diante da política atual do governo voltada para os mais pobres. "É difícil dizer, mas eu acho que ainda hoje ela leva uma vantagem. Isso pode mudar. Falar hoje que não vai ter segundo turno é palpite. A única coisa que eu digo é o seguinte: o andar de baixo está muito mais satisfeito do que parece. Não adianta se apropriar do andar de cima. É precisa se apropriar do andar de baixo se quisermos manter o processo civilizatório do Brasil", afirmou.

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