Prato forte de Dilma, emprego formal cresce

Com crescimento de 1,6% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, empregos formais aumentam em 1,8 milhão em relação ao mesmo período do ano passado; entretanto, número final de 91,2 milhões pessoas ocupadas com carteira assinada é inferior em 600 mil ao resultado do último trimestre de 2013; oposição pode usar esse dado, mas comparação histórica com resultados do governo tucano de FHC mostra que índice de trabalho formal cresceu 56,3% desde 2002; peça de resistência da presidente Dilma Rousseff

Com crescimento de 1,6% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, empregos formais aumentam em 1,8 milhão em relação ao mesmo período do ano passado; entretanto, número final de 91,2 milhões pessoas ocupadas com carteira assinada é inferior em 600 mil ao resultado do último trimestre de 2013; oposição pode usar esse dado, mas comparação histórica com resultados do governo tucano de FHC mostra que índice de trabalho formal cresceu 56,3% desde 2002; peça de resistência da presidente Dilma Rousseff
Com crescimento de 1,6% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, empregos formais aumentam em 1,8 milhão em relação ao mesmo período do ano passado; entretanto, número final de 91,2 milhões pessoas ocupadas com carteira assinada é inferior em 600 mil ao resultado do último trimestre de 2013; oposição pode usar esse dado, mas comparação histórica com resultados do governo tucano de FHC mostra que índice de trabalho formal cresceu 56,3% desde 2002; peça de resistência da presidente Dilma Rousseff (Foto: Marco Damiani)


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247 – Um dos temas que integram o centro do debate eleitoral – e peça de resistência na estratégia de reeleição da presidente Dilma Rousseff -, o emprego com carteira assinada avançou mais uma vez para o centro da cena. O IBGE divulgou nesta terça-feira 3 uma elevação no desemprego, que subiu para 7,1%, mas há outra estatística que mantém a margem de conforto para o governo: a taxa de carteiras de trabalho assinadas na sociedade.

Com aumento de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013, a gestão da presidente contabiliza 91,2 milhões de trabalhadores inseridos no mercado formal no primeiro semestre. Trata-se de 1,8 milhão a mais do que no mesmo período do ano passado, mas 600 mil a menos do que no último trimestre de 2013.

Apesar da oscilação negativa de agora, a comparação histórica ainda é muito favorável para a presidente Dilma. A série histórica de medição das carteiras assinadas começou em março de 2003. Desde então, o índice subiu impressionantes 56,3%, ou cerca de 40 milhões de vagas formais, contra um aumento de 26,2% na população ocupada.

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Como antídoto para as projeções de diminuição na criação de vagas de trabalho para os próximos meses, contra as quais o governo vai emitindo medidas de incentivo a diferentes setores da economia, o cotejamento histórico continua nos planos dos marqueteiros da presidente.

Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito dos últimos dados do emprego no Brasil:

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Número de trabalhadores com carteira assinada cresce 1,6 ponto percentual

Nielmar de Oliveira - No primeiro trimestre deste ano, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, o que representa avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2013. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 31,4% tinham carteira de trabalho assinada, um quadro que não se alterou no ano.

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Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam que, enquanto o Sul e o Sudeste têm os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada, as regiões Norte e Nordeste detêm os maiores percentuais de trabalhadores autônomos. O Nordeste continua na liderança como o estado com maior percentual de pessoas fora do mercado de trabalho: 43,1%.

O percentual de pessoas com carteira assinada na região Sudeste passou de 81,2% para 83,1% da população economicamente ativa (PEA), entre 2013 e 2014; enquanto no Sul variou de 83,4% para 85% - o maior percentual do país. No Norte, este percentual passou de 63,7% para 64,6%; no Nordeste de 61,1% para 62,8%; e na Região Centro-Oeste de 76,4% para 76,9%.

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Os dados da pesquisa indicam que o país contava, no encerramento do 1º trimestre do ano, com 91,2 milhões de pessoas ocupadas - cerca de 600 mil a menos do que o total de pessoas ocupadas no encerramento do 4º trimestre do ano passado (9,1 milhões); mas 1,8 milhão de trabalhadores a mais do que no 1º trimestre de 2013.

Indicam ainda que no 1º trimestre deste ano o número de desocupados era 7,8 milhões de pessoas, o equivalente a 7,1% da PEA. O número é superior às 6,1 milhões de pessoas desocupadas no encerramento do 4º trimestre do ano passado (6,2% da PEA); mas superior a taxa de desocupação do 1º trimestre de 2013, de 7,8 milhões de trabalhadores (8% da PEA).

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A pesquisa constatou que no 1º trimestre de 2014, a população ocupada era composta por 70,1% de empregados, 4,1% de empregadores, 23% de trabalhadores por conta própria e 2,9% de trabalhadores familiares auxiliares. "Ao longo da série histórica, essa composição não se alterou significativamente", informa o IBGE.

Segundo o órgão, todas as regiões mostram diferenças entre os níveis de ocupação para homens e mulheres. No 1º trimestre de 2014, o nível da ocupação foi estimado em 68,3% para os homens e 46,2% para as mulheres.

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