Previsão oficial de crescimento neste ano cai para 1,8%

Nova estimativa consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado hoje pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; além do menor crescimento do PIB (de 2,5% para 1,8%), a equipe econômica elevou a projeção da inflação oficial para 6,2%, contra 5,6% na previsão anterior

Pela sexta semana seguida, economistas reduziram suas previsões de expansão da economia brasileira neste ano, vendo queda maior da indústria, mas insuficientes para aliviarem a pressão sobre a inflação. 24/06/2014 REUTERS/Jianan Yu
Pela sexta semana seguida, economistas reduziram suas previsões de expansão da economia brasileira neste ano, vendo queda maior da indústria, mas insuficientes para aliviarem a pressão sobre a inflação. 24/06/2014 REUTERS/Jianan Yu (Foto: Gisele Federicce)


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Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

A previsão oficial de crescimento para a economia brasileira neste ano caiu de 2,5% para 1,8%. A estimativa consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado há pouco pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Além do menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), a equipe econômica elevou a projeção da inflação oficial. Segundo o relatório, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 6,2%, contra 5,6% na previsão anterior.

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Divulgado a cada dois meses, o documento traz as previsões oficiais para a economia brasileira que servem de base para projetar a evolução das receitas e das despesas e definir a execução do Orçamento Geral da União. Apesar de o relatório ser apresentado pelo Ministério do Planejamento, as estimativas para os parâmetros da economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Segundo o documento, as mudanças nas projeções para o PIB refletem os números trimestrais divulgados até agora pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta da inflação, justifica o relatório, está relacionada aos dados do IPCA observados até junho.

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Apesar de o governo trabalhar com maior inflação e menor crescimento, as previsões continuam mais otimistas que as estimativas do setor financeiro. Segundo o Boletim Focus, levantamento semanal com instituições financeiras divulgado pelo Banco Central, os economistas de mercado acreditam que o PIB encerrará 2014 com crescimento de 0,97%, e o IPCA alcançará 6,44% neste ano. A meta do IPCA em 2014 corresponde a 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais, podendo chegar a 6,5%.

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