Santander: "Não foi o banco, foi um analista"

O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, tentou minimizar a responsabilidade da instituição em torno do vazamento de um extrato destinado aos clientes de alta renda, onde o banco aponta que a economia brasileira corre sérios riscos caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita; segundo Botín, a responsabilidade pelo informe "não é do banco, mas de um analista"; ele também disse foram tomadas providências internas para avaliar o caso e que os envolvidos serão demitidos

O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, tentou minimizar a responsabilidade da instituição em torno do vazamento de um extrato destinado aos clientes de alta renda, onde o banco aponta que a economia brasileira corre sérios riscos caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita; segundo Botín, a responsabilidade pelo informe "não é do banco, mas de um analista"; ele também disse foram tomadas providências internas para avaliar o caso e que os envolvidos serão demitidos
O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, tentou minimizar a responsabilidade da instituição em torno do vazamento de um extrato destinado aos clientes de alta renda, onde o banco aponta que a economia brasileira corre sérios riscos caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita; segundo Botín, a responsabilidade pelo informe "não é do banco, mas de um analista"; ele também disse foram tomadas providências internas para avaliar o caso e que os envolvidos serão demitidos (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, sentiu o golpe da repercussão negativa em torno do vazamento de um extrato destinado aos clientes de alta renda onde o banco apontava que a economia brasileira correrá sérios risco caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita em outubro. Na tentativa de minimizar os danos, Botín afirmou, neste domingo (27), que o informe "não é do banco, mas de um analista". Ele também disse foram tomadas providências internas para avaliar o caso e que os envolvidos, tanto na produção como na aprovação do informe, serão demitidos.

Botín afirmou, ainda, que o presidente do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, já explicou o ocorrido as autoridades e também à presidente Dilma. Ele ressaltou, ainda que o país é considerado estratégico pela instituição e que o Santander já investiu cerca US$ 27 bilhões desde que fincou sua bandeira no país, em 1982. O Brasil representa cerca de 1/5 do lucro do grupo.

A crise começou quando o Santander encaminhou, no início do mês, uma carta aos seus clientes de alta renda, com ganhos superiores a R$ 10 mil mensais, onde constava uma análise afirmando que caso a presidente Dilma permaneça estável ou venha a subir nas pesquisas referentes as eleições de outubro, a Bolsa tenderá a cair, além de haver uma alta nos juros e a desvalorização do câmbio.

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