Gustavo Franco: situação fiscal do país é inaceitável
"O Brasil exibe uma vulnerabilidade, sobretudo fiscal, muito grande, as contas fiscais estão desarrumadas e há certo desleixo com relação a esse assunto, que é inaceitável do meu ponto de vista", disse o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco; segundo ele, diagnóstico do FMI sobre o país é compartilhado por "analistas de mercado, analistas internacionais, agências de rating e organizações multilaterais"; "Quem é a voz isolada é o nosso ministro"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco disse nesta quarta-feira, 30, que as contas fiscais estão desarrumadas e há certo desleixo com relação a esse assunto, o que é "inaceitável".
"O Brasil exibe uma vulnerabilidade, sobretudo fiscal, muito grande, as contas fiscais estão desarrumadas e há certo desleixo com relação a esse assunto, que é inaceitável do meu ponto de vista", disse Franco, que participou do debate Vinte Anos Depois do Real: O Debate Sobre o Futuro do Brasil, realizado na Casa do Saber, no Rio.
O comentário foi feito após ser questionado a respeito da análise do Fundo Monetário Internacional (FMI), que apontou que a situação das contas externas do Brasil é moderadamente frágil e corre o risco de se deteriorar rapidamente, em um cenário de acentuada e prolongada queda no preço das commodities.
Para Franco, o FMI faz análises baseadas em indicadores objetivos. "São análises que conferem com muito do que se fala por aqui, entre os economistas."
Na visão do ex-presidente do BC, concordam com o diagnóstico do FMI "analistas de mercado, analistas internacionais, agências de rating e organizações multilaterais". "O FMI não é uma voz isolada nesse assunto. Quem é a voz isolada é o nosso ministro", acrescentou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247