Presidenciável Marina dá sinais ao mercado

Em primeira entrevista como candidata do PSB, Marina Silva prometeu que, se eleita, seu esforço será pela estabilização da economia do país: "Sabemos que os investimentos têm que acontecer no nosso país e isso vai acontecer quando tivermos uma nova base política que dê credibilidade"; reafirmou também o compromisso com o sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e autonomia do Banco Central; ela criticou ainda a presidente Dilma Rousseff pela crise no setor energético: "É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país"

Em primeira entrevista como candidata do PSB, Marina Silva prometeu que, se eleita, seu esforço será pela estabilização da economia do país: "Sabemos que os investimentos têm que acontecer no nosso país e isso vai acontecer quando tivermos uma nova base política que dê credibilidade"; reafirmou também o compromisso com o sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e autonomia do Banco Central; ela criticou ainda a presidente Dilma Rousseff pela crise no setor energético: "É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país"
Em primeira entrevista como candidata do PSB, Marina Silva prometeu que, se eleita, seu esforço será pela estabilização da economia do país: "Sabemos que os investimentos têm que acontecer no nosso país e isso vai acontecer quando tivermos uma nova base política que dê credibilidade"; reafirmou também o compromisso com o sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e autonomia do Banco Central; ela criticou ainda a presidente Dilma Rousseff pela crise no setor energético: "É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país" (Foto: Roberta Namour)


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Por Jeferson Ribeiro, BRASÍLIA (Reuters) - A nova candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, criticou a presidente Dilma Rousseff pela crise no setor energético e prometeu que, se eleita, seu esforço será pela estabilização da economia do país.

"Sabemos que os investimentos têm que acontecer no nosso país e isso vai acontecer quando tivermos uma nova base política que dê credibilidade para os investimentos", disse Marina em sua primeira entrevista coletiva depois de o PSB formalizar sua candidatura à Presidência.

"Poderemos combinar os instrumentos da macroeconomia com a microeconomia para que o Brasil possa voltar à estabilidade econômica, esse será o nosso esforço", acrescentou a ex-senadora, que substituiu Eduardo Campos, morto num acidente aéreo na semana passada, como cabeça de chapa do PSB.

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Marina reafirmou também o compromisso com o sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e autonomia do Banco Central, lembrando que já defendia essas posições em 2010, quando foi candidata à Presidência pelo PV e teve quase 20 milhões de votos.

A candidata também repetiu o compromisso com as reformas anunciadas por Campos, como a tributária, e mostrou confiança de que poderão ser realizadas com o apoio da sociedade brasileira.

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Ela defendeu as conquistas alcançadas pelo país com os governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB) --controle da inflação-- e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) --redução das desigualdades sociais--, mas foi bastante dura ao criticar Dilma, lembrando que Campos dizia que a presidente vai entregar um país pior do que recebeu.

E partiu para o ataque contra a petista, que busca a reeleição, quando falou sobre a crise do setor energético.

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"É lamentável que tenhamos desde 2002 a ameaça de apagão. Eu digo lamentável porque nós temos há 12 anos a mesma pessoa à frente da política energética do nosso país, inicialmente como ministra (de Minas e Energia), depois como chefe da Casa Civil e agora como presidente da República", disparou.

Marina disse que irá resolver o problema de "forma estrutural" e defendeu um maior uso de energias alternativas, mas admitiu que tudo isso não é algo "que se faça da noite para o dia".

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Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada de segunda-feira mostrou no cenário de primeiro turno Dilma com 36 por cento das intenções de voto, seguida por Marina com 21 por cento e Aécio Neves, candidato do PSDB, com 20 por cento. A margem de erro da sondagem é de 2 pontos percentuais.

Em simulação de um eventual segundo turno com a presidente Dilma, Marina apareceu na pesquisa com 47 por cento contra 43 por cento da petista.

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Na entrevista, Marina falou ainda de um assunto sensível para ela, ambientalista conhecida por suas posições firmes. Questionada se faria mudanças no novo Código Florestal, a candidata defendeu sua implementação. Mas lembrou que as leis que não são cláusulas pétreas e estão sujeitas a alterações.

"Nesse momento nosso compromisso é de implementar (o código), que infelizmente não está sendo implementado."

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(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

 

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