Governo Central fica negativo em R$ 2,2 bilhões

O Banco Central, o Tesouro Nacional e a Previdência Social registraram, em julho, o pior resultado primário da série histórica, iniciada em 1997. No mês, o resultado ficou negativo em R$ 2,2 bilhões, ante o déficit de R$ 1,9 bilhão de junho. Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Secretário do Tesouro, Arno Augustin diz que resultado deve melhorar

O Banco Central, o Tesouro Nacional e a Previdência Social registraram, em julho, o pior resultado primário da série histórica, iniciada em 1997. No mês, o resultado ficou negativo em R$ 2,2 bilhões, ante o déficit de R$ 1,9 bilhão de junho. Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Secretário do Tesouro, Arno Augustin diz que resultado deve melhorar
O Banco Central, o Tesouro Nacional e a Previdência Social registraram, em julho, o pior resultado primário da série histórica, iniciada em 1997. No mês, o resultado ficou negativo em R$ 2,2 bilhões, ante o déficit de R$ 1,9 bilhão de junho. Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Secretário do Tesouro, Arno Augustin diz que resultado deve melhorar (Foto: Gisele Federicce)


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Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil 

O Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) registra, em julho, o pior resultado primário da série histórica, iniciada em 1997. No mês, o resultado ficou negativo em R$ 2,2 bilhões, ante o déficit de R$ 1,9 bilhão de junho. Os números foram divulgados hoje (29) pelo Tesouro Nacional.

Em 2014, até julho, o superávit primário do Governo Central somou R$ 15,2 bilhões – o equivalente a 0,52% do Produto Interno Bruto (PIB). Entre outros, a receita do setor apresentou acréscimo de 8,5% relativamente ao mês anterior, devido, principalamente, ao recolhimento, no mês de julho, da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e da participação especial de parte das compensações financeiras, apurada trimestrealmente.

No mês, as despesas do Governo Central aumentaram R$ 9,9 bilhões (12,3%). O aumento é explicado pelo Tesouro Nacional como consequência da antecipação da gratificação natalina dos servidores do Poder Executivo, início do pagamento do benefício do abono salarial (FAT) e acréscimo dos investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Secretário do Tesouro diz que resultado deve melhorar

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, avalia que, até fim do ano, o resultado do superávit primário do Governo Central, que engloba o Banco Central, Tesouro Nacional e a Previdência Social, deve melhorar até o fim do ano. Em julho, o setor registrou o pior resultado primário da série histórica, iniciada em 1997, informou hoje (29) o Tesouro Nacional. O déficit ficou em R$ 2,2 bilhões, ante déficit de R$ 1,9 bilhão em junho.

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"O segundo semestre, em termos de resultado fiscal, tende a ser melhor, e assim está programado no nosso decreto de programação financeira", disse.

O secretário destacou que há expectativa de melhora na arrecadação após o novo programa de refinanciamento das dívidas tributárias, conhecido como Refis da Crise, e também do leilão de telefonia 4G na frequência de 700 mega-hertz (MHz), nova banda de telefonia móvel, porque poderão reforçar o caixa do governo nos meses subsequentes.

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Arno Augustin admitiu que as receitas no primeiro semestre ficaram abaixo do estimado pelo governo, mas lembrou que isso foi compensado, na programação do governo, com a diferença do Refis que será arrecadado. Na semana passada, a Receita Federal informou que está revisando a meta de crescimento real de 2% na arrecadação em 2014.

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que registrou recuo pelo segundo trimestre seguido, o secretário descartou mudar a meta de superávit primário de 1,9% em proporção ao resultado do crescimento econômico. "Nós continuamos a trabalhar com a meta de superávit primario, que já foi definida, que é 1,9%". O superávit primário é a poupança que o governo faz para pagar os juros da dívida pública.

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