PIB cai, ações sobem. O motivo: eleições

É o que mostrou a Bovespa hoje, que fechou o pregão com ganhos de 1,65%, aos 61.288 pontos; ações da Petrobras subiram mais de 3%; mercado reage ao resultado negativo de 0,6% do PIB no segundo trimestre e seus possíveis efeitos sobre a candidatura da presidente Dilma Rousseff; mercado também é influenciado pelo Datafolha, que será divulgado no Jornal Nacional

É o que mostrou a Bovespa hoje, que fechou o pregão com ganhos de 1,65%, aos 61.288 pontos; ações da Petrobras subiram mais de 3%; mercado reage ao resultado negativo de 0,6% do PIB no segundo trimestre e seus possíveis efeitos sobre a candidatura da presidente Dilma Rousseff; mercado também é influenciado pelo Datafolha, que será divulgado no Jornal Nacional
É o que mostrou a Bovespa hoje, que fechou o pregão com ganhos de 1,65%, aos 61.288 pontos; ações da Petrobras subiram mais de 3%; mercado reage ao resultado negativo de 0,6% do PIB no segundo trimestre e seus possíveis efeitos sobre a candidatura da presidente Dilma Rousseff; mercado também é influenciado pelo Datafolha, que será divulgado no Jornal Nacional (Foto: Gisele Federicce)


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Por Lara Rizério

SÃO PAULO - O Ibovespa volta a registrar fortes ganhos na sessão desta sexta-feira, com destaque para bancos e Petrobras em meio ao cenário eleitoral, ao mesmo tempo que a Vale diminuiu os ganhos. Às 16h49 (horário de Brasília), o índice registra ganhos de 1,70%, a 61.313 pontos. O índice fechou o pregão com ganhos de 1,65%, aos 61.288 pontos.

O grande destaque do dia fica para o PIB do segundo trimestre, que ficou abaixo do esperado pelo mercado, com queda de 0,6%, enquanto o mercado aguarda o Datafolha, que sairá hoje à noite no Jornal Nacional. As sinalizações são de que, com o PIB pior do que o esperado, a candidatura de Dilma Rousseff seja ainda mais pressionada. Conforme aponta a Rosenberg Consultores Associados, uma atividade ruim agrava o mais o cenário negativo para a candidata petista à reeleição e mostra a potencialização do "efeito Marina".

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Com isso, as ações de bancos, com destaque para o Banco do Brasil (BBAS3), com ganhos de 3,40%, sobem forte. Já os papéis da Petrobras (PETR3; PETR4) sobem mais de 3%. No radar da estatal, também está a notícia de que Marina Silva deixará o pré-sal em 2º plano em programa que será apresentado hoje.

Vivo

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sobe 6% No radar corporativo, o holofote do mercado volta-se novamente para as teles. A espanhola Telefónica, dona da Vivo (VIVT4), disse que a operação e integração da operadora de banda larga da GVT com negócios no Brasil será rentável desde o primeiro dia, em um acordo que pode proporcionar sinergias mínimas de 4,7 bilhões de euros. As ações da Vivo registram o maior ganho do índice, de mais de 6%.

Segundo a companhia, a transação com deve ser concluída em meados de 2015 e colocará a subsidiária brasileira da Telefónica como a principal operador integrado com a maior quota de mercado em termos de receitas e números de acessos no mercado brasileiro. A oferta da Telefónica pela GVT foi de 7,45 bilhões de euros, dos quais 4,66 bilhões serão pagos em dinheiro e o restante ao equivalente a 12% das ações da empresa combinada.

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Enquanto isso, a MMX cai forte em seu último dia no Ibovespa. Além da saída da carteira teórica, a mineradora nomeou o diretor Ricardo Werneck como diretor presidente e de relações com investidores, em substituição a Carlos Gonzalez, que renunciou aos cargos, segundo fato relevante divulgado ontem.

Lá fora, sem direção única Os principais índices acionários do mundo não têm uma direção única, reagindo às tensões geopolíticas; porém, os índices futuros norte-americanos apontam para um dia de leve alta. Na última quinta-feira, a Ucrânia acusou a Rússia de invadir o país após uma nova ofensiva na cidade de Novoazovsk. Na Ásia, os índices fecharam sem direção definida, enquanto na Europa, os benchmarks iniciam com leve alta.

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Os índices europeus e asiáticos seguem o movimento de Wall Street, que fechou em queda na quinta-feira. O presidente ucraniano afirmou que tropas da Rússia entraram em seu país em apoio a rebeldes pró-Moscou, em uma nova escalada do conflito separatista que já dura cinco meses.

Os Estados Unidos acusaram abertamente a Rússia de enviar forças de combate para a Ucrânia e ameaçaram endurecer as sanções econômicas.

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