Brasil tem novo superávit comercial em agosto

O Brasil registrou em agosto superávit comercial de 1,168 bilhão de dólares; é o sexto mês seguido de alta, o que levou o saldo acumulado a ficar superavitário pela primeira vez no ano, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 1º, pelo governo; bem acima do esperado por especialistas, resultado positivo foi influenciado pela venda de uma plataforma de extração de petróleo, no valor de 1,1 bilhão de dólares

O Brasil registrou em agosto superávit comercial de 1,168 bilhão de dólares; é o sexto mês seguido de alta, o que levou o saldo acumulado a ficar superavitário pela primeira vez no ano, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 1º, pelo governo; bem acima do esperado por especialistas, resultado positivo foi influenciado pela venda de uma plataforma de extração de petróleo, no valor de 1,1 bilhão de dólares
O Brasil registrou em agosto superávit comercial de 1,168 bilhão de dólares; é o sexto mês seguido de alta, o que levou o saldo acumulado a ficar superavitário pela primeira vez no ano, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 1º, pelo governo; bem acima do esperado por especialistas, resultado positivo foi influenciado pela venda de uma plataforma de extração de petróleo, no valor de 1,1 bilhão de dólares (Foto: Aquiles Lins)


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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou em agosto superávit comercial de 1,168 bilhão de dólares, no sexto resultado mensal positivo seguido, levando o saldo acumulado a ficar superavitário pela primeira vez no ano, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo governo.

O resultado, que veio bem acima do esperado por especialistas, foi influenciado pela venda de uma plataforma de extração de petróleo, no valor de 1,1 bilhão de dólares.

Apesar de ter sido o pior resultado para meses de agosto desde 2001, o superávit superou as estimativas de especialistas consultados pela Reuters, que esperavam saldo positivo de 300 milhões de dólares, de acordo com a mediana das projeções.

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Com o resultado de agosto, a balança comercial passou a apresentar superávit de 249 milhões de dólares no ano, ante um déficit de 3,752 bilhões de dólares no período de janeiro a agosto de 2013.

Em agosto, as exportações somaram 20,465 bilhões de dólares, alta de 0,1 por cento frente a igual mês de 2013 pela média diária das operações, disse o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nesta segunda-feira.

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No ano, as exportações somam 154 bilhões de dólares, recuo de 0,5 por cento ante o mesmo período de 2013, pela média diária das operações. As exportações no período foram afetadas pela queda no preço de venda de importantes commodities, como o minério de ferro, e retração das vendas para importantes mercados consumidores de produtos brasileiros, como a Argentina.

De janeiro a agosto, os preços médios de venda de minério de ferro, soja em grão e milho recuaram 15 por cento, 4,2 por cento e 25,9 por cento, respectivamente, ante o mesmo período do ano passado.

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As exportações para a Argentina recuaram 32,8 por cento em agosto e 23,5 por cento no ano, refletindo a queda nos embarques de automóveis, autopeças e de veículos de carga.

"A situação econômica da Argentina demanda menos do segmento automotivo", disse o diretor do Departamento de Estatística do Ministério do Desenvolvimento, Roberto Dantas.

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PIB BAIXO AFETA IMPORTAÇÕES

As importações somaram em agosto 19,297 bilhões de dólares, alta 0,1 por cento ante 2013 pela média diária, com queda de 7,3 por cento de bens de capital, de 1,1 por cento de matérias-primas, e de 8,2 por cento dos bens de consumo. Já as importações de combustíveis e lubrificantes subiram 30,6 por cento, numa alta atribuída pelo governo à fraca base de comparação.

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Nos oito primeiros meses do ano, as importações somam 153,77 bilhões de dólares, com queda de 3,0 por cento ante o mesmo período do ano passado, também pela média diária.

O crescimento menor do país provocou a queda nas importações de todas as categorias de produto nos primeiros oito meses do ano, com recuo de 6,1 por cento de bens de capital, de 2,5 por cento de bens de consumo e de 1 por cento de matérias primas e bens intermediários. As importações de combustíveis e lubrificantes recuaram 4,6 por cento.

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CONTA PETRÓLEO

A chamada conta petróleo --exportações menos importações de petróleo e derivados-- continua prejudicando o saldo da balança comercial brasileira. De janeiro a agosto, essa conta está negativa em 10,882 bilhões de dólares, ante déficit de 16,369 bilhões de dólares em igual período de 2013.

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(Por Luciana Otoni)

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