Dilma rebate Marina e diz que jamais tocará na CLT

Um dia depois de Marina Silva admitir mexer num vespeiro popular e defender a "atualização" da Consolidação das Leis do Trabalho, que assegura direitos dos trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff voltou a contestá-la; ao ser questionada por um empresário no interior paulista sobre se poderia alterar pontos como férias e décimo-terceiro, ela não deu margem a dúvidas: "nem que a vaca tussa"; mais um ponto que separa as duas candidatas que lideram as pesquisas eleitorais

Um dia depois de Marina Silva admitir mexer num vespeiro popular e defender a "atualização" da Consolidação das Leis do Trabalho, que assegura direitos dos trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff voltou a contestá-la; ao ser questionada por um empresário no interior paulista sobre se poderia alterar pontos como férias e décimo-terceiro, ela não deu margem a dúvidas: "nem que a vaca tussa"; mais um ponto que separa as duas candidatas que lideram as pesquisas eleitorais
Um dia depois de Marina Silva admitir mexer num vespeiro popular e defender a "atualização" da Consolidação das Leis do Trabalho, que assegura direitos dos trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff voltou a contestá-la; ao ser questionada por um empresário no interior paulista sobre se poderia alterar pontos como férias e décimo-terceiro, ela não deu margem a dúvidas: "nem que a vaca tussa"; mais um ponto que separa as duas candidatas que lideram as pesquisas eleitorais (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Um dia depois de Marina Silva admitir mexer num vespeiro e falar em "atualização da CLT" (leia mais aqui), que assegura direitos dos trabalhadores, a presidente Dilma Rousseff marcou posição contrária.

Nesta quarta-feira, ao ser questionada por um empresário, em Campinas (SP), sobre eventuais mudanças em leis trabalhistas, ela foi clara. "Nem que a vaca tussa", disse, ressaltando que jamais mexerá em direitos assegurados desde a era Vargas como 13º salário, férias e horas extras.

Marina havia falado em atualização das leis trabalhistas depois de ter sido aconselhada, segundo ela própria afirmou pelo "professor Giannetti", referindo-se ao economista Eduardo Giannetti da Fonseca, que defende políticas de corte mais liberal para o mercado de trabalho.

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Polarizando a disputa presidencial com Marina, Dilma tem tentado marcar posições antagônicas à da candidata do PSB, que se cercou de economistas ortodoxos.

Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil: 

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Dilma diz que não reduz direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”

Luana Lourenço Edição: Nádia Franco

A presidenta Dilma Rousseff, que disputa a reeleição pelo PT, afirmou hoje (17) que não fará reformas na lei trabalhista que reduzam direitos dos trabalhadores, “nem que a vaca tussa”. Segundo Dilma, o direito às férias e ao décimo terceiro salário está entre os itens que não podem ser alterados para atender a interesses de empresários.

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“Eu não mudo direitos na legislação trabalhista. Férias, décimo terceiro, FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], hora extra, isso não mudo nem que a vaca tussa”, enfatizou a candidata, em entrevista após encontro com empresários na Associação Comercial e Industrial de Campinas, no interior paulista.

Em alguns casos, segundo Dilma, é possível fazer adaptações na lei, mas sem reduzir direitos, como no caso de trabalho de jovens aprendizes em micro e pequenas empresas. A candidata lembrou que a lei determina que os empresários paguem pela formação dos aprendizes, mas, para estimular a contratação, o governo anunciou na última semana que, nesses casos, aformação será custeada com recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

A candidata à reeleição voltou a comentar uma proposta apresentada nos últimos dias, de que, se reeleita, criará um regime tributário de transição para que micro e pequenos empresários não tenham que limitar o crescimento por medo de perder os benefícios e isenções do Simples Nacional. Dilma também se comprometeu a “acabar com a indústria da multa”, garantindo que a atuação dos fiscais tributários nas empresas de pequeno porte seja primeiro educativa, antes da aplicação da punição.

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Ela reforçou o compromisso de reduzir a burocracia para os processos de abertura e, principalmente, fechamento de empresas e disse que as primeiras medidas serão anunciadas ainda neste mês. “Abrir e fechar empresas no Brasil é, de fato, um grande desafio. Temos o compromisso de assegurar que esse tempo seja reduzido, que saia de 100, para, em alguns casos, cinco dias”.

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