Bolsa fecha em queda de 1,7% com rumores sobre pesquisas

Ibovespa fechou em queda de 1,68%, aos 56.818 pontos, depois de ter atingido na mínima do dia recuo de 3,14% - menor patamar desde a trágica morte de Eduardo Campos; índice foi puxado por Petrobras, Vale e BB, que caíram mais de 2%, 4% e quase 5%, respectivamente; novos rumores apontam para recuperação de Aécio Neves (PSDB) e queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto na pesquisa Vox Populi que será divulgada nesta noite

Ibovespa fechou em queda de 1,68%, aos 56.818 pontos, depois de ter atingido na mínima do dia recuo de 3,14% - menor patamar desde a trágica morte de Eduardo Campos; índice foi puxado por Petrobras, Vale e BB, que caíram mais de 2%, 4% e quase 5%, respectivamente; novos rumores apontam para recuperação de Aécio Neves (PSDB) e queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto na pesquisa Vox Populi que será divulgada nesta noite
Ibovespa fechou em queda de 1,68%, aos 56.818 pontos, depois de ter atingido na mínima do dia recuo de 3,14% - menor patamar desde a trágica morte de Eduardo Campos; índice foi puxado por Petrobras, Vale e BB, que caíram mais de 2%, 4% e quase 5%, respectivamente; novos rumores apontam para recuperação de Aécio Neves (PSDB) e queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto na pesquisa Vox Populi que será divulgada nesta noite (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Paula Barra • Lara Rizério • Rodrigo Tolotti Umpieres

SÃO PAULO - Em mais um dia bastante negativo, o Ibovespa segue em forte queda na tarde desta segunda-feira (22), influenciado por incerteza eleitoral após possível recuperação de Dilma Rousseff nas pesquisas sobre disputa ao Planalto, enquanto no cenário externo diminuem expectativas por novos estímulos na China. O índice fechou em queda de 1,68%, a 56.818 pontos, depois de ter atingido na mínima do dia recuo de 3,14%, a 55.974 pontos - menor patamar desde a trágica morte de Eduardo Campos (PSB), em 13 de agosto. O volume financeiro da Bovespa hoje foi de R$ 7,636 bilhões.

Ajudou a puxar a queda do índice os papéis "pesos-pesados" da Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3;VALE5). Os ativos da mineradora caíram 4%, enquanto os ativos da estatal tiveram baixa de mais de 2%. Banco do Brasil (BBAS3, 30,55), por sua vez, caiu quase 5%.

As taxas dos contratos de juros futuros, por sua vez, tiveram forte alta hoje, com destaque para as de janeiro de 2017, enquanto o dólar comercial subiu pela quarta sessão seguida, avançou 0,91%, a R$ 2,3944 na venda. Na máxima da sessão, atingiu R$ 2,3992 - o maior nível desde 19 de fevereiro, quando alcançou R$ 2,4130.

continua após o anúncio

Rumores de pesquisas eleitorais Novos rumores apontam para uma recuperação de Aécio Neves (PSDB) e uma queda de Marina Silva (PSB), enquanto Dilma Rousseff se manteria na dianteira das intenções de voto, de acordo com informações da coluna Radar, da Veja, de Lauro Jardim. Vale lembrar que, além do Vox Populi de hoje à noite, o mercado aguarda a divulgação de uma série de pesquisas para as próximas sessões: Ibope, Sensus, MDA e Datafolha. "Desta forma, o recente rali eleitoral perde força e o quadro parece mais acirrado do que prevíamos no começo do mês", destaca a Guide Investimentos.

Com as pesquisas de opinião no Brasil mostrando um acirramento maior, a probabilidade de uma vitória da candidato à reeleição, a presidente Dilma Rousseff, aumentou, de acordo com a Nomura. A corretora destacou continuar acreditando que a presidente só poderá ser considerada favorita se abrir uma diferença entre 5 e 10 pontos percentuais de vantagem sobre Marina no segundo turno, mas agora as chances aumentaram.

continua após o anúncio

Apesar de ainda serem esperados novos dados de pesquisas eleitorais e ainda ver como cenário base uma vitória de Marina em uma margem muito apertada, o diretor dos mercados emergentes do Nomura, Tony Volpon, destacou o que pode-se esperar de um eventual segundo governo Dilma.

Outros destaques

continua após o anúncio

No noticiário doméstico, destaque ainda para o Focus. A expansão do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014 diminuiu para 0,30%, ante 0,33% da semana anterior - esta é a 17ª semana consecutiva que os economistas diminuem as estimativas para o crescimento da atividade econômica brasileira. Para 2015, os economistas cortaram a projeção do PIB para 1,01%, ante 1,04%.

Em relação à inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2014, os economistas aumentaram a projeção para 6,30%, ante 6,29% na semana anterior, e continuou abaixo do teto da meta, enquanto para o próximo ano a projeção ficou em 6,28%.

continua após o anúncio

Já no cenário externo, as bolsas asiáticas encerraram a sessão com perdas, à espera de dados econômicos, e com uma diminuição na expectativa por novos estímulos, assim como os índices europeus, que também fecharam em queda, sendo pressionados pelo preço das commodities e com investidores ainda cautelosos com a deflação na região.

Declarações do ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, de que o governo não fará mudanças drásticas em suas políticas somente por conta da fraqueza de um indicador, justificam o aumento da aversão ao risco. Isso fez crescer ainda mais a expectativa quanto ao índice de atividade industrial dos gerentes de compras da China, do HSBC, que será publicado na noite desta segunda-feira.

continua após o anúncio

Vale lembrar que o minério de ferro rompeu o patamar de US$ 80/ton e atingiu os US$ 79,8/ton, queda de 2,33% renovando, assim, o valor mais baixo em 5 anos, o que pesa mais uma vez sobre as ações da Vale, que caem mais de 4%. No ano, o preço do minério de ferro já acumula perdas de 41%.

Quedas e baixas da Bolsa Em dia extremamente negativo no mercado brasileiro, somente cinco das 69 ações do Ibovespa registraram valorização, sendo somente TIM (TIMP3) acima de 1%.

continua após o anúncio

Os papéis da companhia passam a ser o principal destaque da Bolsa depois do acordo entre a Telefónica (VIVT4, R$ 50,71, -0,39%) e a Vivendi. O conselho de administração da Telecom Italia, dona da TIM, deve se reunir na próxima quinta-feira (25), segundo jornal italiano Il Sole 24 Ore. Pode sair do encontro alguma definição sobre o futuro da subsidiária brasileira, já que a Oi (OIBR4, R$ 1,71, -1,72%) contratou o BTG Pactual (BBTG11, R$ 35,34, -2,64%) para trabalhar em uma proposta de aquisição da TIM no Brasil.

Por outro lado, destaque negativo, além das estatais, bancos e Vale, para as ações das construtoras, que foram penalizadas hoje pelo movimento de alta dos juros futuros. Nesta sessão, os papéis da PDG Realty (PDGR3, R$ 1,23, -4,65%) atingiram seu menor patamar histórico. No setor, registrou forte queda também as ações da Even (EVEN3, R$ 5,90, -3,75%), Gafisa (GFSA3, R$ 3,06, -2,86%) e Cyrela (CYRE3, R$ 12,68, -3,79%).

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247