Corretora vê chance maior de vitória, mas incerteza com Dilma

"Para nós, a incerteza real não é a forma como Marina governaria, mas sim como a presidente Dilma governaria", afirmou a Nomura; corretora prevê que "em questões macroeconômicas, Marina provavelmente vai ser ortodoxa"

"Para nós, a incerteza real não é a forma como Marina governaria, mas sim como a presidente Dilma governaria", afirmou a Nomura; corretora prevê que "em questões macroeconômicas, Marina provavelmente vai ser ortodoxa"
"Para nós, a incerteza real não é a forma como Marina governaria, mas sim como a presidente Dilma governaria", afirmou a Nomura; corretora prevê que "em questões macroeconômicas, Marina provavelmente vai ser ortodoxa" (Foto: Gisele Federicce)


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Por Lara Rizério

SÃO PAULO - Com as pesquisas de opinião no Brasil mostrando uma disputa maior, a probabilidade de uma vitória da candidato à reeleição, a presidente Dilma Rousseff, aumentou, de acordo com a Nomura. A corretora destacou continuar acreditando que a presidente só poderá ser considerada favorita se abrir uma diferença entre 5 e 10 pontos percentuais de vantagem sobre Marina no segundo turno, mas agora as chances aumentaram.

Apesar de ainda serem esperados novos dados de pesquisas eleitorais (somente nesta semana, serão seis) e ainda ver como cenário base uma vitória de Marina em uma margem muito apertada, o diretor dos mercados emergentes do Nomura, Tony Volpon, destacou o que se pode esperar de um eventual segundo governo Dilma.

"Na eleição atual, tem havido muitas conversas sobre a incerteza de como Marina iria governar, dadas as suas raízes no PT e sua forte postura ambiental. A resposta para nós é clara: em questões macroeconômicas, Marina provavelmente vai ser ortodoxa. Na verdade, ela está pagando um grande preço eleitoral por apoiar posições ortodoxas, como a independência formal do Banco Central e não recuou nessas posições", destacou.

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"Marina seria provavelmente ortodoxa, com defesa de independência do Banco Central, e também está pagando um preço por isso. Ela também delegaria a execução da política monetária, como foi feito por Lula", afirmou Volpon. "Para nós, a incerteza real não é a forma como Marina governaria, mas sim como a presidente Dilma governaria", afirmou.

De acordo com Volpon, um eventual segundo mandato de Dilma poderia ser chamado "pragmatismo sob coação", por pressão do mercado advinda das discussões em torno da redução de estímulos no Federal Reserve, que foi comparável ao ciclo de aperto monetário em 2013.

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A questão é que uma vez que a eleição acabar, Dilma sabe que ela precisa se aproximar dos mercados e ser mais pragmática. Os otimistas podem apontar para a sua decisão de não interferir nas decisões do Banco Central do Brasil; porém, os pessimistas podem apontar para uma lista mais longa, especialmente na arena fiscal e parafiscal, onde Dilma Rousseff continuaria as políticas ideológicas que não apresentaram resultados positivos visíveis em termos de desempenho econômico.

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