Ibovespa sinaliza que Dilma pode ganhar em 1º turno

Soma da pesquisa Datafolha com 40% de intenções para a presidente Dilma Rousseff, promessa não cumprida da revista Veja de lançar uma bomba sobre a sucessão e fiasco de Marina Silva no último debate entre candidatos agitam mercado financeiro; depois de cair 5,4%, Ibovespa fechou o dia com perdas de 4,52%, aos 54.625 pontos, pior pregão em mais de três anos; ações da Petrobras caíram 11%, liderando as perdas do dia; investidores e especuladores contabilizam chance cada vez mais alta de Dilma liquidar a eleição já no domingo 5; mercado nunca escondeu mau humor com a presidente

Soma da pesquisa Datafolha com 40% de intenções para a presidente Dilma Rousseff, promessa não cumprida da revista Veja de lançar uma bomba sobre a sucessão e fiasco de Marina Silva no último debate entre candidatos agitam mercado financeiro; depois de cair 5,4%, Ibovespa fechou o dia com perdas de 4,52%, aos 54.625 pontos, pior pregão em mais de três anos; ações da Petrobras caíram 11%, liderando as perdas do dia; investidores e especuladores contabilizam chance cada vez mais alta de Dilma liquidar a eleição já no domingo 5; mercado nunca escondeu mau humor com a presidente
Soma da pesquisa Datafolha com 40% de intenções para a presidente Dilma Rousseff, promessa não cumprida da revista Veja de lançar uma bomba sobre a sucessão e fiasco de Marina Silva no último debate entre candidatos agitam mercado financeiro; depois de cair 5,4%, Ibovespa fechou o dia com perdas de 4,52%, aos 54.625 pontos, pior pregão em mais de três anos; ações da Petrobras caíram 11%, liderando as perdas do dia; investidores e especuladores contabilizam chance cada vez mais alta de Dilma liquidar a eleição já no domingo 5; mercado nunca escondeu mau humor com a presidente (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O mercado financeiro acredita numa vitória da presidente Dilma Rousseff já no primeiro turno da eleição presidencial. É o que sinaliza o Índice Bovespa, em São Paulo, que abriu e fechou com forte queda nesta segunda-feira 29, a abertura da reta final da eleição presidencial. A soma de três fatores explicam a derrubado índice, puxada por uma baixa nas ações da Petrobras, que fecharam o dia com queda de 11%, liderando as perdas: a pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira 26, com 40% de intenções de votos para a presidente Dilma Rousseff e declínio da candidata Marina Silva, do PSB, além de uma parada na volta ao crescimento de Aécio Neves, do PSDB; a suposta bomba que não foi detonada na revista Veja, que prometia novas denúncias surgida na delação premiada do doleiro Alberto Yousseff; e o pífio desempenho de Marina no último debate presidencial, no qual não soube explicar seu voto contrário à CPMF.

Por todas essas razões, o mercado, que nunca escondeu não querer a vitória de Dilma, passou um recebido de que, politicamente, a seis dias das urnas, ela nunca teve tão boas condições como agora de vencer no primeiro turno.

Abaixo, notícia do site Infomoney, parceiro de 247:

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Bolsa cai 4,5% e tem pior pregão em mais de 3 anos após pesquisas; Petrobras cai 11%

Índice acelerou as perdas no fim do pregão após pesquisa CNT/MDA "confirmar" o Datafolha de sexta-feira com maior vantagem de Dilma; dólar bate em R$ 2,47 e juros futuros disparam

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Por Rodrigo Tolotti Umpieres

SÃO PAULO - O Ibovespa voltou a cair com mais força no fim do pregão desta segunda- feira (29) após o resultado da pesquisa CNT/MDA. O índice fechou o dia com perdas de 4,52%, aos 54.625 pontos, pior desempenho desde 22 de setembro de 2011. Na mínima do dia o benchmark caiu 5,40% ainda refletindo as pesquisas de sexta-feira. A nova pesquisa mostrou que Dilma Rousseff (PT) abriu 15,2 pontos no 1º turno e já tem 9 pontos de vantagem sobre Marina Silva (PSB) no 2º turno.

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Dentre os papéis que são negociados, destaque para a Petrobras (PETR3; PETR4), que afundou mais de 11% e liderou as perdas do dia, com os papéis PN atingindo o mesmo valor que tinham no dia 14 de agosto, um dia após a morte de Eduardo Campos, em um momento onde o mercado se mostrou mais pessimista - ainda sem a expectativa da entrada de Marina Silva na disputa.

As ações da petrolífera foram seguidas de perto pelos papéis do Banco do Brasil (BBAS3), que caíram 8,5%. Os bancos também registram dia de fortes perdas, com destaque para o Bradesco (BBDC4, R$ 35,69, -7,03%), Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 35,06, -7,00%) e Eletrobras ON (ELET3, R$ 6,88, -6,14%).

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Enquanto isso, o dólar teve um dia de forte alta, subindo 1,64%, para R$ 2,4557 na venda - lembrando que durante a manhã a moeda superou os R$ 2,47. Já os contratos de juros futuros com vencimento entre 2017 e 2019 chegaram a subir entre 2 pontos percentuais e 5 pontos percentuais.

A nova pesquisa CNT/MDA divulgada nesta tarde revelou que a vantagem Dilma cresceu frente Marina para 15,2 pontos no primeiro turno, ante 8,6 pontos na pesquisa da semana passada. No segundo turno, a vantagem é de 9 pontos. Na pesquisa estimulada, a petista conta com 40,4% das intenções de voto, 4,4 pontos a mais que na rodada divulgada na semana passada. Já Marina Silva (PSB) aparece com 25,2%, com redução de 2,2 pontos em relação ao levantamento anterior. Aécio Neves (PSDB) aproximou-se de Marina, com 19,8% e aumento de 2,2 pontos.

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Na simulação de segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva, essa é a primeira vez que a petista aparece à frente da socialista. Com vantagem de 9 pontos, Dilma tem 47,7% das intenções de voto, enquanto Marina aparece com 38,7%. Na pesquisa divulgada semana passada, as duas estavam tecnicamente empatadas. A candidata do PT tinha 42% das intenções enquanto a do PSB estava com 41%.

Na última sexta-feira, levantamento do Datafolha mostrou que a candidata à reeleição pelo PT praticamente dobrou sua vantagem sobre Marina para o primeiro turno da eleição, no próximo domingo, e passou a ter vantagem numérica em relação à candidata do PSB em simulação de um segundo turno. Na mesma linha, pesquisa Sensus mostrou a petista liderando com folga as intenções de voto para o primeiro turno, ao mesmo tempo em que diminuiu a vantagem de Marina sobre Aécio Neves (PSDB).

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Conforme aponta o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o mercado já vinha precificando desde a semana passada o cenário com maior chances de reeleição de Dilma Rousseff, com o mercado registrando sucessivas baixas. Vale ressaltar que o Ibovespa registrou alta de 2,23% na sexta, com os investidores na expectativa de que uma matéria da revista Veja revelaria dados que poderiam afetar a campanha de Dilma, que foi divulgada mas que acabou não surtindo tanto efeito eleitoral.

Cabe lembrar que o mercado não aprova um segundo governo de Dilma, dado o cenário de maior intervenção nas companhias estatais e política monetária mais frouxa que não deve levar aos ajustes fiscais necessários para a economia.

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