CVM está de olho nos especuladores do período eleitoral
Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira, deu nesta quarta-feira, 1º, um alerta aos especuladores do mercado de capitais que pregam o fim do Brasil caso se concretize a possibilidade de reeleição da presidente Dilma Rousseff, do PT; instituição, vinculada ao Ministério da Fazenda, está monitorando quaisquer eventuais movimentos especulativos que ocorram no mercado de capitais nesse período pré-eleitoral; Pereira não deu detalhes; "Se eu disser qualquer coisa, não estaria fazendo meu trabalho"; manifestação da CVM ocorre no momento em que a Bolsa de Valores de São Paulo fechou setembro com baixa de 11% e alta de 9% do dólar
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247 com Agência Brasil - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que a instituição, vinculada ao Ministério da Fazenda, está monitorando quaisquer eventuais movimentos especulativos que ocorram no mercado de capitais nesse período pré-eleitoral.
Durante abertura oficial da 39ª Conferência Anual da Organização Internacional das Comissões de Valores, que se estenderá até esta quinta-feira, 2, no Rio de Janeiro. A CVM é a anfitriã do evento. Leonardo Pereira não confirmou a existência de investigações sobre oscilações no mercado. "Se eu disser qualquer coisa, não estaria fazendo meu trabalho", deixou claro.
O presidente da CVM disse ainda que a realização de apurações sobre o mercado faz parte do dia a dia da CVM. Deixou claro, porém, que a comissão só se pronuncia quando há acusação formal contra algum participante do mercado de capitais.
Declarações do presidente da CVM acontecem no momento em que a Bolsa de Valores de São Paulo vive clima de pânico, estimulada pelos vendedores do caos no Brasil, para o caso da presidente Dilma Rousseff ser reeleita. Baixa em setembro somou 11%, e outubro já fechou o primeiro dia em queda de 2,32% aos 52.858 pontos. Petrobras abriu dia perdendo 3%, bancos também.
O dólar, no mesmo passo atrás, valorizou-se 9% sobre o real nas últimas quatro semanas. Há quem, na Bovespa, projete os próximos pregões abaixo dos 45 mil pontos, em novas e fortes depressões. Hoje, o mercado abriu aos 53.333 pontos, mil a menos que no dia anterior.
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