Bolsa fecha em queda de 3% à espera de pesquisas

Uma onda de aversão ao risco nesta quarta-feira 15 derrubou o índice, que chegou a cair 5,34% em seu pior momento deste pregão, atingindo sua maior queda desde 8 de agosto de 2011; apesar de pequena recuperação, Bolsa fechou o dia com perdas de 3,24%, aos 56.135 pontos; no radar dos investidores, especulações a respeito do cenário eleitoral, quedas das bolsas no exterior com dados fracos dos Estados Unidos, além do vencimento de contratos futuros e opções de Ibovespa; papéis da Petrobras chegaram a cair 8%, fechando em queda de quase 7%

Uma onda de aversão ao risco nesta quarta-feira 15 derrubou o índice, que chegou a cair 5,34% em seu pior momento deste pregão, atingindo sua maior queda desde 8 de agosto de 2011; apesar de pequena recuperação, Bolsa fechou o dia com perdas de 3,24%, aos 56.135 pontos; no radar dos investidores, especulações a respeito do cenário eleitoral, quedas das bolsas no exterior com dados fracos dos Estados Unidos, além do vencimento de contratos futuros e opções de Ibovespa; papéis da Petrobras chegaram a cair 8%, fechando em queda de quase 7%
Uma onda de aversão ao risco nesta quarta-feira 15 derrubou o índice, que chegou a cair 5,34% em seu pior momento deste pregão, atingindo sua maior queda desde 8 de agosto de 2011; apesar de pequena recuperação, Bolsa fechou o dia com perdas de 3,24%, aos 56.135 pontos; no radar dos investidores, especulações a respeito do cenário eleitoral, quedas das bolsas no exterior com dados fracos dos Estados Unidos, além do vencimento de contratos futuros e opções de Ibovespa; papéis da Petrobras chegaram a cair 8%, fechando em queda de quase 7% (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O mercado financeiro começou o dia em forte deslize, de 2,15%, em razão da expectativa de investidores e especuladores sobre as pesquisas eleitorais a serem divulgadas hoje: Datafolha e Ibope. E involuiu, antes mesmo da primeira hora de pregão, para perda no índice Bovespa de 3,5%. A queda chegou a 5,34% ao longo do dia. Índice amenizou perdas, mas não evitou forte queda no encerramento do pregão, que fechou em -3,24%.

Como o índice Bovespa baixou, isso significa que o chamado mercado teme um bom desempenho da presidente Dilma Rousseff, do PT, sobre o senador Aécio Neves, do PSDB. A ação da Petrobras foi uma das mais penalizadas, chegando a cair 8% em seu pior momento do pregão. As ações fecharam com perdas de quase 7%.

Outras duas do chamado kit eleição – influenciadas diretamente pelas projeções eleitorais – também tiveram perdas pesadas: Cemig, - 2,60%, e Itaú, -2,56%.

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Contribui para o mau humor o desempenho de Dilma no debate da Rede Bandeirantes, ontem, quando, para a maioria dos analistas, houve um empate, no geral, com Aécio, mas com momentos de vantagem para a presidente.

Abaixo, notícia do portal Infomoney, parceiro de 247:

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Ibovespa tem queda de 3% com aversão ao risco, pessimismo no exterior e eleições

Por Rodrigo Tolotti Umpieres

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SÃO PAULO - Uma onda de aversão ao risco derrubou o Ibovespa nesta quarta-feira (15), com o índice chegando a cair 5,34% em seu pior momento deste pregão, atingindo sua maior queda desde 8 de agosto de 2011 quando a S&P rebaixou o rating dos EUA para abaixo do AAA. Apesar de uma pequena recuperação, o benchmark fechou o dia com perdas de 3,24%, aos 56.135 pontos.

No radar dos investidores, especulações a respeito do cenário eleitoral, quedas das bolsas no exterior com dados fracos dos Estados Unidos, além do vencimento de contratos futuros e opções de Ibovespa. Essa combinação de fatores acabou se tornando uma "bomba" para a Bolsa, que além de acompanhar o cenário no exterior ainda registrou queda ainda mais forte.

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Lá fora, os principais índices americanos caíram mais de 1%, com o Dow Jones tendo o pior desempenho, com queda de 1,06%. Na Europa, as bolsas também fecharam no vermelho, com a maioria dos índices registrando baixas de quase 3%. Enquanto isso, o dólar fechou com forte alta de 2,38% em relação ao real, cotado a R$ 2,4570 na compra e R$ 2,4575 na venda.

Para o gestor da Humaitá, Frederico Mesnik, há uma forte aversão ao risco, que varre o mercado doméstico hoje, enquanto os investidores aguardam por novas pesquisas eleitorais. Ele lembra ainda que hoje é dia de vencimento do índice futuro e isso pode estar contribuindo para uma pressão extra no mercado. "Os investidores não estão 'rolando' suas posições, uma vez que o Ibovespa Futuro está cotado muito próximo do à vista, com isso, muitos estão se desfazendo de suas carteiras, o que aumenta a pressão vendedora", disse.

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Já o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos, aponta que, embora não haja nenhuma notícia, "parece que pode haver uma especulação sobre pesquisa positiva ao governo". Nesta noite será divulgada uma nova pesquisa eleitoral do Ibope e Datafolha para o segundo turno durante o Jornal Nacional. Os dois institutos são vistos mais de perto pelo mercado, sendo que o último levantamento dos dois institutos apontou um "empate técnico" entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

Também houve quem atribuísse a queda do índice ao debate eleitoral de ontem, no qual algumas pessoas consideraram o desempenho de Aécio aquém do esperado. No entanto, Brugger acredita que o debate não teve tanto peso assim. "Ele ficou bem dividido, e dificilmente ele [Aécio] perderia votos por causa disso, mesmo se Dilma fosse superior".

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Destaques da Bolsa As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) caíram 6,86% e 6,93%, respectivamente, mesmo com o noticiário corporativo positivo. Com a queda dos preços do petróleo no mercado internacional, a gasolina internamente está 1% mais cara que os preços internacionais, o que deve ser benéfico aos caixas da estatal. Além disso, o governo brasileiro manteve a indicação de que irá reajustar o preço da gasolina ainda este ano, mesmo diante do fim da defasagem entre os preços praticados no exterior e no mercado local. As ações da estatal chegaram a cair mais de 6% no início do pregão.

Enquanto isso, o melhor desempenho fica com os papéis Fibria (FIBR3), que fecharam cotados a R$ 24,80 e apresentaram alta de 1,51%, sendo a única ação que avançou mais de 1% neste pregão.

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O noticiário em torno da compra da TIM (TIMP3) pela Oi (OIBR4) também está no radar, com declarações do presidente da da Telecom Italia, Marcos Patuano, que sinalizou ao mercado que a TIM Brasil, controlada pelo grupo, não está à venda, mas confirmando que irá considerar a possibilidade de venda dependendo do preço. "Temos uma ideia de criação de valor para o nosso grupo ao ficar no Brasil. Se alguém quer convencer a Telecom Itália a fazer o contrário, isso vai ter um preço".

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