Bolsa fecha em queda de 2,5% após CNT mostrar Dilma à frente

Repercutindo pesquisa CNT/MDA que mostrou a presidente Dilma 1 ponto percentual à frente de Aécio, Ibovespa fechou na mínima com expectativas para a divulgação de Datafolha e Vox Populi, ainda nesta segunda-feira

bovespa
bovespa (Foto: Gisele Federicce)


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Por Ricardo Bomfim

São Paulo - A Bolsa fechou em queda nesta segunda-feira (20), após divulgação de pesquisa CNT/MDA mostrando a presidente Dilma Rousseff (PT) 1 ponto percentual à frente do candidato Aécio Neves (PSDB) nas intenções de voto.

O Ibovespa terminou o pregão na mínima, caindo 2,55%, a 54.302 pontos. Investidores ainda repercutem baixas em bolsas internacionais e esperam Datafolha e Vox Populi. O volume movimentado na Bolsa foi de R$ 10,7 bilhões, destes, R$ 3,62 bilhões foram nas opções que venceram hoje.

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Na pesquisa CNT/MDA, divulgada às 11h, Dilma apareceu com 45,5% das intenções de voto contra 44,5% do tucano. Em votos válidos, Dilma possui 50,5% e Aécio, 49,5%. Os dois candidatos ainda estão em empate técnico por conta da margem de erro. No momento da divulgação, o Ibovespa caiu 0,6% em cinco minutos.

Para o analista da Geral Investimentos, Carlos Müller, a queda no começo da manhã se deu a um cenário externo mais complicado por conta, principalmente do resultado abaixo do esperado da IBM, o que pressionou as bolsas internacionais.

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Já a aceleração da queda no começo da tarde, pode ser, na opinião do analista, fruto de uma expectativa pelas pesquisas Datafolha e Vox Populi. A primeira deve sair hoje às 18h no site da Folha de S. Paulo, e a outra mais tarde no Jornal Nacional. Todas essas pesquisas estão no radar dos investidores e devem ditar os rumos do mercado durante a semana.

Ainda no cenário eleitoral, a repercussão do debate entre os dois candidatos à Presidência na TV Record deve ter efeitos limitados na Bolsa. Considerado mais ameno que o debate do SBT. Neste último, Aécio e Dilma focaram mais em propostas por medo de uma alta da rejeição a eles por conta da agressividade mostrada nos últimos dias.

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O tema mais importante do fim de semana foi a admissão pela presidente Dilma, no sábado, de que houve sim desvios na Petrobras e que ela fará o possível para ressarcir os prejuízos. Foi a primeira vez que a presidente admitiu a veracidade das informações contidas na delação premiada do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.

No noticiário econômico, destaque para o Focus, que voltou a revisar a expectativa do crescimento do PIB para baixo. A expectativa de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014 diminuiu para 0,27%, ante 0,28% da semana anterior. Para 2015, os economistas mantiveram a projeção do PIB para 1%.

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Em relação à inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2014, os economistas mantiveram a projeção em 6,45%, e continuou abaixo do teto da meta, enquanto para o próximo ano a projeção também se manteve em 6,30%.

Destaques As ações da Petrobras ON e PN (PETR3; PETR4) fecharam perto da mínima do dia em 5,83% a R$ 17,12 e 6,13% a R$ 17,92, respectivamente. Bastante sujeitas ao chamado "rali eleitoral" os papéis da empresa são influenciados pelos resultados das pesquisas de hoje.

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Além disso, as ações ainda refletem as notícias recentes sobre o fim da defasagem entre os preços da gasolina internamente e os praticados lá fora com a queda dos preços do petróleo.

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