Conta negativa de US$ 8,1 bi é 1º desafio de novo time

Diferença entre o que o País exporta, como commodities, e o que importa, a exemplo de carrões de luxo, bate recorde negativo em outubro; déficit chegou a US$ 8,1 bilhões, o que representa 3,73% do PIB; pior resultado desde 1947; a partir do anúncio formal, ainda não efetivado, Joaquim Levy, na Fazenda, Nelson Barbosa, no Planejamento, e Alexandre Tombini, no BC, já sabem por onde começar o trabalho; Brasil não pode continuar importando uma quantia tão maior do que exporta

Diferença entre o que o País exporta, como commodities, e o que importa, a exemplo de carrões de luxo, bate recorde negativo em outubro; déficit chegou a US$ 8,1 bilhões, o que representa 3,73% do PIB; pior resultado desde 1947; a partir do anúncio formal, ainda não efetivado, Joaquim Levy, na Fazenda, Nelson Barbosa, no Planejamento, e Alexandre Tombini, no BC, já sabem por onde começar o trabalho; Brasil não pode continuar importando uma quantia tão maior do que exporta
Diferença entre o que o País exporta, como commodities, e o que importa, a exemplo de carrões de luxo, bate recorde negativo em outubro; déficit chegou a US$ 8,1 bilhões, o que representa 3,73% do PIB; pior resultado desde 1947; a partir do anúncio formal, ainda não efetivado, Joaquim Levy, na Fazenda, Nelson Barbosa, no Planejamento, e Alexandre Tombini, no BC, já sabem por onde começar o trabalho; Brasil não pode continuar importando uma quantia tão maior do que exporta (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A nova equipe econômica, a ser anunciada nos próximos dias pelo governo, já tem um primeiro desafio pela frente. Desde 1947, início das medições pelo Banco Central, o País não experimentava um déficit em conta corrente – formado pelo volume de exportações versus o de importações – tão forte quanto o registrado no mês de outubro. São US$ 8,1 bilhões de saldo negativo, contra US$ 7,06 bilhões no mesmo mês do ano passado.

Abaixo, notícia das agências Brasil e Reuters a respeito: 

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Brasil tem déficit recorde em transações correntes para outubro, de US$ 8,1 bi

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou déficit em transações correntes de 8,131 bilhões de dólares no mês passado, pior resultado para outubro e não coberto pelos investimentos produtivos, diante do mal desempenho comercial e elevadas remessas de lucros e dividendos.

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No acumulado em 12 meses encerrados no mês passado, o déficit em conta corrente do país ficou em 3,73 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta segunda-feira.

O déficit, maior para outubro desde o início da série histórica do BC em 1947, veio pior do que o esperado em pesquisa Reuters, de saldo negativo da conta corrente de 7,5 bilhões de dólares no mês passado.

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O déficit nas transações correntes --importação e exportação de bens e serviços e transações unilaterais do Brasil com o exterior-- foi influenciado pelo saldo negativo na balança comercial de 1,177 bilhão de dólares no mês passado, pior resultado para outubro desde 1998.

Pesaram também as remessas de lucros e dividendos, que somaram 1,635 bilhão de dólares em outubro, frente a 1,348 bilhão em igual mês de 2013.

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Já os gastos líquidos de brasileiros no exterior com viagens atingiram 1,637 bilhão de dólares em outubro, ante 1,760 bilhão de dólares em igual mês do ano passado. Segundo o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a recente alta do dólar tem influenciado essa conta.

O BC informou ainda que os gastos com o pagamento de aluguéis de equipamentos no exterior ficaram em 2,059 bilhões de dólares em outubro, ante 2,173 bilhões em igual mês do ano passado.

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No ano, o rombo na conta de transações correntes soma 70,697 bilhões de dólares até outubro, acima dos 67,378 bilhões de dólares em igual período de 2013.

As contas externas do país continuam mostrando um quadro preocupante, de déficit crescente apenas parcialmente coberto por investimentos estrangeiros. Em outubro, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram 4,979 bilhões de dólares, acumulando no ano saldo positivo de 51,194 bilhões de dólares

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(Por Luciana Otoni)

Transações correntes tiveram saldo negativo de US$ 8,1 bilhões em outubro

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Mariana Branco, repórter da Agência Brasil - O saldo das compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo – as chamadas transações correntes – ficou negativo em US$ 8,131 bilhões em outubro, ante US$ 7,096 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou hoje (24) o Banco Central (BC). Trata-se do maior déficit já registrado pelo BC para meses de outubro. De janeiro a setembro, o saldo negativo acumulado soma US$ 70,697 bilhões, contra US$ 67,378 bilhões no mesmo período de 2013.

A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e seguros) também teve déficit, de US$ 4,323 bilhões em outubro, com recuo de 11,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O saldo de viagens internacionais representou US$ 1,637 bilhão, 7% menor que no ano anterior. O valor decorreu de recuo de 8,6% nos gastos dos viajantes estrangeiros no país, em relação a outubro do ano anterior. Também, no mesmo período, houve uma redução de de 7,4% nos gastos de residentes brasileiros em viagens no exterior.

O saldo comercial (exportações maiores que importações) ficou negativo em US$ 1,177 bilhão, com as exportações em US$ 18,3 bilhões e as importações em US$ 19,5 bilhões. As remessas líquidas de rendas para o exterior alcançaram US$ 2,8 bilhões no mês, 8,9% mais do que em 2013. O ingresso líquido de transferências unilaterais correntes (doações e remessas de dólares que o país faz para o exterior ou recebe de outros países, sem contrapartida de serviços ou bens) chegou a US$ 199 milhões.

O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 4,979 bilhões. No acumulado do ano, o IED ficou em US$ 51,194 bilhões.

O BC divulgou, também nesta segunda-feira, nota informando que, a partir de abril de 2015, adotará nova metodologia para divulgar as estatísticas do setor externo. De acordo com o comunicado, o método será em conformidade com a sexta edição do Manual de Balanço de Pagamentos e Posição Internacional de Investimento do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Essa atualização permitirá o aperfeiçoamento do padrão estatístico nacional, alinhando-o com as melhores práticas internacionais, e garantirá consistência com a nova metodologia das contas nacionais a ser adotada pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], também em 2015", destaca a nota.

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