Altman: “discurso de Levy amontoa velhas ideias”

Jornalista Breno Altman relata avanços de um novo modelo de desenvolvimento durante o governo do PT, "alicerçado na ampliação do mercado interno de massas e na inclusão social", adotado com mais vigor a partir do segundo governo Lula; blogueiro avalia que "a intervenção de Joaquim Levy trouxe velhas ideias de volta ao comando"; "A retração dos gastos públicos, mantidos os juros altos, em uma situação mundial de debilidade comercial, equivale a uma estratégia que mantém a receita usurária dos mais ricos à custa da ocupação e do provento dos mais pobres", diz; "Não é à toa que as palavras desenvolvimento, emprego e salário sequer foram citadas em seu discurso", completa, sobre a fala do novo ministro

Joaquim Levy, indicado para assumir o Ministério da Fazenda, concede entrevista coletiva durante anúncio da nova equipe econômica do governo, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira. 27/11/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino
Joaquim Levy, indicado para assumir o Ministério da Fazenda, concede entrevista coletiva durante anúncio da nova equipe econômica do governo, no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira. 27/11/2014 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O jornalista e colunista do 247 Breno Altman escreve hoje uma coluna crítica ao novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele relata avanços com o modelo de desenvolvimento adotado no governo do PT, com mais rigor no segundo governo Lula, "alicerçado na ampliação do mercado interno de massas e na inclusão social". E avalia que o nome oficializado ontem pelo Palácio do Planalto traz "velhas ideias de volta ao comando".

Altman vê na fórmula sugerida por Levy, com a retração dos gastos públicos, algo que "os povos estão cansados de ver": "a riqueza social tungada pelos fundos financeiros privados, exacerbando desigualdades e concentrando a renda, colocando de joelhos Estados estropiados e nações empobrecidas", um cenário do qual, afirma, o Brasil "foi escampado" nos últimos 12 anos.

"A retração dos gastos públicos, mantidos os juros altos, em uma situação mundial de debilidade comercial, equivale a uma estratégia que mantém a receita usurária dos mais ricos à custa da ocupação e do provento dos mais pobres", ressalta Altman, fazendo uma observação sobre a fala do novo ministro ontem: "Não é à toa que as palavras desenvolvimento, emprego e salário sequer foram citadas em seu discurso".

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"Como a Constituição ainda está vigente, o ministro da Fazenda presta contas à presidente e pode ser colocado na rua com uma canetada. Que não se tenha ilusões, porém. No afã de romper o cerco da direita e apaziguar as relações com o mercado, o governo parece ter convidado o inimigo para dormir dentro de casa", conclui o colunista.

Leia aqui a íntegra de seu artigo.

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