Aepet sugere que governo recompre ações da Petrobras
Associação dos Engenheiros da Petrobras, a Aepet, recomenda que o governo federal aproveite o preço baixo das ações da companhia e a fuga de investidores estrangeiros para recomprar os papéis; "já que os estrangeiros querem vender, o governo deveria aproveitar as ações em baixa para recuperar o máximo possível da maior empresa do País para o controle do povo brasileiro", diz a nota
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247 - A Associação dos Engenheiros da Petrobras, a Aepet, recomenda que o governo federal aproveite o preço baixo das ações da companhia e a fuga de investidores estrangeiros para recomprar os papéis. "Já que os estrangeiros querem vender, o governo deveria aproveitar as ações em baixa para recuperar o máximo possível da maior empresa do País para o controle do povo brasileiro", diz a nota. Leia abaixo:
Governo deveria aproveitar para recomprar ações da Petrobrás
Sem querer, o jornal O Globo desta quarta-feira (10) deu uma excelente ideia ao governo em relação à Petrobrás: na página 25, no quadro “perguntas e respostas”, traz a opinião de um especialista da FGV para quem o governo "pode injetar mais dinheiro e chegar a estatizar totalmente a empresa".
Na verdade, "injetar mais dinheiro" deve ser substituído por “recomprar ações”, principalmente aquelas negociadas em Nova Iorque, já que outro jornal, o Brasil Econômico, destaca que "Risco faz estrangeiros venderem Petrobrás". Ou seja, já que os estrangeiros querem vender, o governo deveria aproveitar as ações em baixa para recuperar o máximo possível da maior empresa do País para o controle do povo brasileiro.
A AEPET há muito vem sugerindo que caminhemos nessa direção, que reforçaria o papel da Petrobrás no desenvolvimento do Brasil. Ainda no mandato de Lula, contatamos o então presidente do BNDES, Carlos Lessa, pedindo que iniciasse movimento de recompra de ações da Petrobrás. Lessa, que já tinha feito o mesmo com a Vale, impedindo que a Mitsubishi passasse a controlar a mineradora, gostou da ideia, mas logo em seguida foi substituído na presidência do banco de desenvolvimento.
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