Moro: Petrobras é vítima e sairá mais forte da crise

Juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato, Sérgio Moro afirma que "a investigação e a persecução não têm cores partidárias" e que "o processo também não se dirige contra a Petrobras. A empresa estatal é vítima dos crimes. A investigação e a revelação dos malfeitos, embora possam acarretar ônus momentâneos, trarão benefícios muito maiores no futuro a ela"; declarações foram registradas no despacho em que aceitou a primeira denúncia criminal do caso, que atingiu executivos das grandes empreiteiras do País; Moro ressalta ainda que a investigação recebeu apoio expressivo de elevadas autoridades políticas, como a presidente da República, Dilma Rousseff, e o senador Aécio Neves

Juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato, Sérgio Moro afirma que "a investigação e a persecução não têm cores partidárias" e que "o processo também não se dirige contra a Petrobras. A empresa estatal é vítima dos crimes. A investigação e a revelação dos malfeitos, embora possam acarretar ônus momentâneos, trarão benefícios muito maiores no futuro a ela"; declarações foram registradas no despacho em que aceitou a primeira denúncia criminal do caso, que atingiu executivos das grandes empreiteiras do País; Moro ressalta ainda que a investigação recebeu apoio expressivo de elevadas autoridades políticas, como a presidente da República, Dilma Rousseff, e o senador Aécio Neves
Juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato, Sérgio Moro afirma que "a investigação e a persecução não têm cores partidárias" e que "o processo também não se dirige contra a Petrobras. A empresa estatal é vítima dos crimes. A investigação e a revelação dos malfeitos, embora possam acarretar ônus momentâneos, trarão benefícios muito maiores no futuro a ela"; declarações foram registradas no despacho em que aceitou a primeira denúncia criminal do caso, que atingiu executivos das grandes empreiteiras do País; Moro ressalta ainda que a investigação recebeu apoio expressivo de elevadas autoridades políticas, como a presidente da República, Dilma Rousseff, e o senador Aécio Neves (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – No despacho em que aceitou, na última sexta-feira 12, a primeira denúncia criminal no âmbito da Operação Lava Jato, o juiz Sério Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, afirmou que "a investigação e a persecução não têm cores partidárias" e que a Petrobras, que pagou por obras superfaturadas, "é vítima dos crimes". A estatal, de acordo com o magistrado, deverá sair mais forte da crise que a atinge no momento.

"O processo também não se dirige contra a Petrobras. A empresa estatal é vítima dos crimes. A investigação e a revelação dos malfeitos, embora possam acarretar ônus momentâneos, trarão benefícios muito maiores no futuro a ela", declarou Sérgio Moro no documento. Com a aceitação da denúncia do Ministério Público por Moro, nove investigados passam a ser réus, inclusive o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Ele disse ainda que a investigação e a persecução "inclusive receberam apoios expressos de elevadas autoridades políticas de partidos opostos, como da Exma. Sra. Presidenta da República, Dilma Rousseff, e do Exmo. Sr. senador da República Aécio Neves". Para o magistrado, "não há alternativa além da prevenção e da repressão à cultura da corrupção, fatal a qualquer empresa, privada ou pública, e à própria democracia".

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Na apresentação da denúncia contra 36 pessoas na semana passada, o Ministério Público Federal do Paraná também apontou que a Petrobras foi "vítima" de um "imenso e gigantesco esquema criminoso", nas palavras do procurador Deltan Dallagnol. A estatal do petróleo "pagava de forma sobrevalorada as obras dessas empreiteiras" que formavam o cartel, explicou (leia mais).

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