Petrobras sobe à espera de Landim no posto de Graça

Ações da estatal fecharam o pregão nesta sexta-feira 19 com ganhos de 4%; alta reflete a reação do mercado com o rumor de que o ex-presidente da OGX e da BR Distribuidora Rodolfo Landim pode substituir a presidente da companhia, Graça Foster, cuja imagem está desgastada diante das investigações de corrupção na empresa; outro nome citado pelo jornal é o de Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão (hoje Brasil Foods)

Ações da estatal fecharam o pregão nesta sexta-feira 19 com ganhos de 4%; alta reflete a reação do mercado com o rumor de que o ex-presidente da OGX e da BR Distribuidora Rodolfo Landim pode substituir a presidente da companhia, Graça Foster, cuja imagem está desgastada diante das investigações de corrupção na empresa; outro nome citado pelo jornal é o de Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão (hoje Brasil Foods)
Ações da estatal fecharam o pregão nesta sexta-feira 19 com ganhos de 4%; alta reflete a reação do mercado com o rumor de que o ex-presidente da OGX e da BR Distribuidora Rodolfo Landim pode substituir a presidente da companhia, Graça Foster, cuja imagem está desgastada diante das investigações de corrupção na empresa; outro nome citado pelo jornal é o de Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão (hoje Brasil Foods) (Foto: Gisele Federicce)


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SÃO PAULO - A sexta-feira (19) voltou a ser positiva para a Bolsa, com o Ibovespa fechando com valorização de 2,37%, a 49.647 pontos. A blue chip Vale ajudou na valorização do índice, já que em ótimo dia para a mineradora, seus papéis chegaram a subir até 8% em sua máxima intradiária. Além dela, os papéis da Petrobras também ajudaram, fechando a sessão no positivo em meio a rumores de que Graça Foster pode ser substituída na presidência da companhia.

Também chamaram atenção do mercado nesta sexta os papéis da BRF, que fecharam entre os ganhos do Ibovespa hoje após anunciar ontem que seu Conselho de Administração aprovou uma recompra de R$ 1 bilhão das ações da companhia. Vale destacar ainda as ações da Localiza, que fecharam em alta reagindo à elevação de recomendação pelo BofA (Bank of America Merrill Lynch) na véspera, enquanto os papéis da Gol também registraram ganhos após o Credit Suisse elevar a recomendação dos papéis para outperform (desempenho acima da média).

Na ponta negativa do índice, no entanto, estiveram os papéis da Oi e da TIM, que fecharam entre as principais perdas em meio à notícia de que a Telecom Italia poderia fazer uma oferta integral em ações por meio da TIM, sua unidade brasileira, caso siga adiante com sua proposta pela Oi, segundo disseram fontes à Bloomberg. 

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Confira os principais destaques da Bolsa nesta sexta-feira:

Petrobras (PETR3, R$ 9,44, +4,66%; PETR4, R$ 9,83, +3,91%)
As ações da Petrobras fecharam com alta nesta sessão em meio a rumores sobre uma eventual substituição da presidente Graça Foster e da diretoria da estatal e diante da recuperação dos preços do petróleo no mercado externo. Segundo a Folha de S. Paulo, Rodolfo Landim, ex-presidente da OGX, agora Óleo e Gás Participações, poderia substituí-la. Além disso, hoje os preços do petróleo tentam uma recuperação no mercado internacional. Apesar da alta de hoje, os papéis de petrolífera encerraram sua quarta semana seguida no vermelho. 

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Vale (VALE3, R$ 21,57, +8,07%; VALE5, R$ 18,78, +8,24%)
As ações da Vale fecharam em alta pelo 4º pregão consecutivo em meio ao dia positivo nos mercados. Após três quedas, o papel da mineradora deve encerrar sua primeira semana em alta. Acompanharam o movimento hoje as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 13,52, +7,81%), holding que detém participação na Vale. Segundo Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos, não há aparentemente nenhum motivo que justifique uma alta tão forte hoje, mas o que dá para notar é que investidores estrangeiros estão atuando mais fortemente na ponta compradora dos papéis e o preço do minério de ferro mostra recuperação hoje. Como principal comprador hoje apareceu o Bank of America Merrill Lynh, tanto dos papéis da Vale quanto da Bradespar. Esta foi a maior alta semanal dos papéis desde fevereiro de 2009.

Gol (GOLL4, R$ 14,08, +2,40%)
As ações da Gol voltaram a subir, após dispararem 6,6% no fechamento de ontem. Nesta manhã, o Credit Suisse elevou a recomendação das ações para outperform (desempenho acima da média), com preço-alvo de R$ 20, seguindo movimento do Bank of America Merrill Lynch, que ontem elevou a classificação para compra. Em relatório, os analistas do Credit afirmaram que apesar das ações da empresa já terem andado com o recuo das cotações do petróleo, há espaço para mais. Eles avaliam que a empresa conta hoje com uma combinação de oferta/demanda balanceada, petróleo baixo e esforços da diretoria para melhorar a receita unitária e manter o custo (cask) excluindo combustível sob controle.

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BRF (BRFS3, R$ 64,40, +4,72%)
As ações da BRF subiram forte hoje após o conselho de administração da companhia aprovar uma recompra de até R$ 1 bilhão de ativos de emissão da companhia. De acordo com o comunicado, a quantidade de ações em "free float" (em circulação no mercado) é de 867.284.349 ações, sendo que o plano tem prazo de até 89 dias contados a partir do dia 5 de janeiro do ano que vem. As operações serão realizadas com intermédio da Bradesco Corretora e Itaú Corretora.

Segundo a XP Investimentos, a empresa pode estar receosa se Abilio Diniz vai vender ou não sua participação na companhia após ele ter se tornado sócio do Carrefour Brasil. Isso porque caso o empresário decida vender suas ações, pode gerar uma forte pressão vendedora, dado que ele possui atualmente mais de 24 milhões de papéis da companhia, que representa algo em torno de R$ 1,48 bilhão, montante menor do que ele possui agora no Carrefour e próximo ao valor anunciado na recompra. 

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Além da recompra, a companhia anunciou hoje a criação de uma joint venture com a Indofood Suskes Makmur, da Indonésia. As companhias terão participação igual (50%) na joint venture e investirão conjuntamente cerca de US$ 200 milhões nos próximos três anos.  

BR Pharma (BPHA3, R$ 2,40, -4,00%)
As ações da BR Pharma fecharam em queda nesta sessão, registrando seu 9º pregão de perdas em 11 pregões, sendo que as duas vezes que não caiu encerrou estável. Com essa queda de 31,6% no período, as ações renovam sua mínima histórica. Segundo o blog Primeiro Lugar, da Exame, a companhia vive um drama. Com prejuízo de R$ 400 milhões até setembro, a companhia deve precisar de mais de meio bilhão de reais no ano que vem, seja em novos empréstimos, seja em mais capital.   

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Sabesp (SBSP3, R$ 17,37, +1,82%)
As ações da Sabesp marcaram seu terceiro dia de valorização. A companhia informou que a Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia) autorizou a prorrogar a vigência do Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água até o final de 2015 ou até a monetização dos níveis dos reservatórios, o que ocorrer primeiro. 

Oi (OIBR4, R$ 1,00, 0,00%)
As ações da Oi fecharam entre as maiores quedas do Ibovespa, voltando novamente abaixo do patamar de R$ 1. No radar, a Telecom Italia poderia fazer uma oferta integral em ações por meio da TIM (TIMP3, R$ 11,71, -1,18%), sua unidade brasileira, caso siga adiante com sua proposta pela Oi, segundo disseram fontes à Bloomberg. Antes de fazer alguma investida, a empresa italiana quer uma indicação do governo brasileiro e da Anatel de que não vetariam uma fusão da TIM com a Oi. A decisão, no entanto, provavelmente não deve ser tomada antes de fevereiro. 

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Localiza (RENT3, R$ 35,89, +6,50%)
As ações da Localiza fecharam em alta pelo quarto pregão consecutivo, período em que acumulam valorização de 8,7%. Ontem, o Bank of America Merrill Lynch elevou a recomendação dos papéis da companhia de neutra para compra. Para a instituição, os investidores podem encontrar um ponto de entrada atraente para ações com fundamentos sólidos de mercado em meio a tempos de turbulência no mercado.  

Anima (ANIM3, R$ 37,40, +10,16%)
As ações da Anima dispararam após a companhia anunciar uma fusão com a Whitney University System entre suas operações no Brasil. A negociação envolve a integração da Universidade Veiga Filho, no Rio de Janeiro, e do Centro Universitário Jorge Amado (UniJorge), na Bahia, além do ingresso da Whitney na base acionária da Anima. A operação envolve o pagamento de R$ 562,5 milhões na assinatura do contrato, além de uma parcela adicional de R$ 212,5 milhões, a ser paga em um ano. Como parte da fusão, a Whitney vai incorporar ainda ações da Anima, representativas de 11,6% do seu capital social.  

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Ex-OGX (OGXP3, R$ 0,08, 0,0%)
As ações da Óleo e Gás Participações, antiga OGX, em conjunto com a OGX Petróleo e Gás, ambas em recuperação judicial, informou que concluiu a venda de 100% dos blocos localizados nas bacias do Vale Inferior Magdalena e 100% dos direitos econômicos dos blocos localizados nas bacias de Cesar Rancheria (CR-2, CR-3 e CR-4). As operações foram aprovadas pela ANH (Agência Nacional de Hidrocarburos) - autoridade regulatório colombiana correspondente à ANP (Agência Nacional de Petróleo).  

CVC (CVCB3, R$ 15,18, +2,92%)
As ações da CVC subiram depois que a companhia anunciou a compra de 51% do Grupo Duotour por R$ 228 milhões. "A aquisição permite a entrada da CVC no mercado de turismo de negócios, que complementa o segmento de lazer em que a CVC atua", disse a empresa em fato relevante.

O preço contempla uma parcela no valor de R$ 54 milhões a ser paga na data do fechamento. O saldo remanescente será pago em seis parcelas anuais R$ 29 milhões cada, corrigidas pela variação do certificado de depósito interbancário (CDI). O preço de aquisição está sujeito a um ajuste parcial com base no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) efetivo para 2014 e do Ebitda dos doze meses anteriores ao fechamento da transação, disse a CVC. 

Santos Brasil (STBP11, R$ 14,20, +3,73%)
As ações da Santos Brasil ganharam força nesta sessão, fechando sua terceira sessão seguida de ganhos. No período, os papéis registraram valorização de 26,14%.

Cristal Pigmentos do Brasil (TIBR5, R$ 0,07, -12,50%; TIBR6, R$ 0,09, -10,00%)
A antiga Millennium anunciou nesta sexta-feira que seu Conselho de Administração aprovou o grupamento de totalidade de suas ações na proporção de 100 para 1, com posição acionária verificada em 16 de janeiro de 2015, passando o capital a ser representado por 23.214.998 ações, sendo 8.126.719 ações ordinárias e 9.873.790 ações preferenciais de "classe A" e 5.214.489 ações preferenciais de "classe B". O grupamento será efetivado no dia 19 de janeiro do ano que vem.

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