Declaração de Levy causa saia-justa ao Planalto

Auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda como “desnecessária” e “desastrosa”, segundo colunista Josias de Souza; Joaquim Levy chamou a desoneração da folha de pagamento de brincadeira de R$ 25 bilhões por ano; “Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, também reagiu o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)

Auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda como “desnecessária” e “desastrosa”, segundo colunista Josias de Souza; Joaquim Levy chamou a desoneração da folha de pagamento de brincadeira de R$ 25 bilhões por ano; “Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, também reagiu o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)
Auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda como “desnecessária” e “desastrosa”, segundo colunista Josias de Souza; Joaquim Levy chamou a desoneração da folha de pagamento de brincadeira de R$ 25 bilhões por ano; “Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, também reagiu o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) (Foto: Roberta Namour)


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247 – Ao dizer que a desoneração da folha de pagamento do governo foi uma brincadeira que custa R$ 25 bilhões por ano, ministro da Fazenda, Joaquim Levy, causou uma ‘saia-justa’ ao Planalto. A medida foi implementada pelo seu antecessor Guido Mantega, na primeira gestão da presidente Dilma Rousseff.

Um auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda como “desnecessária” e “desastrosa”, segundo o colunista Josias de Souza. “Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, também reagiu o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Leia no post de Josias de Souza:

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Entrevista de Levy provoca irritação no Planalto

Ao utilizar vocábulos como “grosseiro” e “brincadeira” para se referir à desoneração da folha de pagamento, o ministro Joaquim Levy causou irritação no Palácio do Planalto. Um auxiliar de Dilma Rousseff definiu a entrevista do titular da Fazenda com outras duas palavras tóxicas: “desnecessária” e “desastrosa”.

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Ao anunciar aos jornalistas que o governo decidira elevar a contribuição previdenciária das empresas, revendo parcialmente a política de desoneração adotada desde 2011 pelo antecessor Guido Mantega, Levy disse coisas assim:

“Você aplicou um negócio que era muito grosseiro. O problema é que essa brincadeira nos custa 25 bilhões por ano e […] não tem protegido emprego. […] O momento que a gente vive, a gente tem que pegar as coisas que são pouco menos eficientes e reduzir”.

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As mudanças elevarão o custo do empregado em 59 setores da economia a partir de junho. Com isso, o governo espera voltar a arrecadar algo como R$ 13 bilhões por ano. Como a coleta será retomada somente a partir de junho, a cifra a ser amealhada em 2015 será de R$ 5,3 bilhões.

O modo como Levy anunciou a má notícia não aborreceu apenas o staff de Dilma. Parlamentares que integram partidos governistas também saltaram da cadeira. “Nós aprovamos a desoneração no Congresso porque imaginávamos que era coisa séria”, disse, por exemplo, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Os empresários também se reprogramaram imaginando que a coisa era séria. De repente, descobrem que não há segurança jurídica no país.''

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“Quando enviar novas propostas ao Legislativo, a presidente Dilma precisa informar se é brincadeira ou se devemos levar a sério”, acrescentou Vieira Lima. “A cúpula do PMDB será recebida pela presidente num jantar marcado para segunda-feira. A primeira coisa que o partido precisa perguntar para a Dilma é se a conversa será séria ou se é mais uma brincadeirinha.”

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