Para BNDES, ajuste fiscal deve ser ainda maior
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) defende que o ajuste fiscal para o ano de 2015 chegue a R$ 100 bilhões, R$ 20 bilhões a mais que o projetado pela equipe econômica; segundo a análise contida no documento, o "ajuste demandado será, agora, de quase R$ 100 bilhões" e que, "quanto maior a desaceleração da economia, maior o impacto negativo nas receitas primárias, o que tornaria a tarefa mais difícil em caso de um PIB menor do que o previsto", diz o texto assinado pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho
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247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) defende que o ajuste fiscal para o ano de 2015 chegue a R$ 100 bilhões, R$ 20 bilhões a mais que o projetado pela equipe econômica. A avaliação consta do Relatório gerencial trimestral dos Recursos do Tesouro e é assinada pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho.
Segundo a análise contida no documento, o "ajuste demandado será, agora, de quase R$ 100 bilhões" e que, "quanto maior a desaceleração da economia, maior o impacto negativo nas receitas primárias, o que tornaria a tarefa mais difícil em caso de um PIB menor do que o previsto", diz o texto.
Apesar da ressalva, o BNDES destaca que as medidas que o governo pretende implantar irão assegurar "uma maior solidez fiscal, maiores níveis de confiança e maior sustentabilidade do crescimento no longo prazo". O banco avalia, porém, que a curto prazo as medidas deverão resultar em um impacto "contracionista" no que diz respeito ao desempenho da economia.
Na semana passada, o ministro do Planejamento, Joaquim Barbosa, já havia observado que o ajuste fiscal poderá ter um caráter recessivo em um primeiro momento.
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