Mercado prevê queda de 1% do PIB em 2015

Analistas do mercado financeiro preveem retração da atividade econômica mais forte do que antes para este ano, de queda de 0,78% para recuo de 1%; foi elevada, ainda, a previsão da taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13% que vinha se sustentando há semanas para 13,25% ao ano no final de 2015

Analistas do mercado financeiro preveem retração da atividade econômica mais forte do que antes para este ano, de queda de 0,78% para recuo de 1%; foi elevada, ainda, a previsão da taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13% que vinha se sustentando há semanas para 13,25% ao ano no final de 2015
Analistas do mercado financeiro preveem retração da atividade econômica mais forte do que antes para este ano, de queda de 0,78% para recuo de 1%; foi elevada, ainda, a previsão da taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13% que vinha se sustentando há semanas para 13,25% ao ano no final de 2015 (Foto: Gisele Federicce)


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Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

Analistas do mercado financeiro aumentaram a previsão de encerramento da Selic, a taxa básica de juros da economia, para este ano. Da projeção de 13% que vinha se sustentando há semanas, a estimativa passou para 13,25% ao ano no final de 2015.

Está prevista, ainda, retração da atividade econômica mais forte do que antes. Investidores reduziram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país), de queda de 0,78% para recuo de 1%.

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As previsões estão no boletim Focus, pesquisa em instituições financeiras divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). A mudança na expectativa para a Selic significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC suba a taxa em mais 0,5 ponto percentual este ano. Este ano, o Copom já aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com duas elevações de 0,5 ponto percentual, nas reuniões de janeiro e março. O comitê se reúne mais uma vez nos dias 28 e 29 de abril.

O boletim manteve estável a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De 8,12%, a previsão passou a alta de 8,13%. Já a expectativa de alta pelos preços administrados, regulados pelo governo ou por contrato, subiu de 12,6% para 13%. A elevação de preços administrados – como o da energia e gasolina – responde por boa parte da inflação. A estimativa para o câmbio subiu de R$ 3,15 para R$ 3,20.

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A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB. A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, caiu, ficando em US$ 77,1 bilhões, menor que os US$ 79,8 bilhões anteriores O saldo projetado para a balança comercial subiu de US$ 3,5 bilhões para US$ 4 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados diminuíram de US$ 56,5 bilhões para US$ 56 bilhões.

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