Temer: sem ajuste, contingenciamento será 'radical'

"Estou fazendo reuniões com os partidos da base aliada... todos sabemos como é importante, para empresários, para trabalhadores, que nós tenhamos esse ajuste", afirmou o vice-presidente da República Michel Temer, que também cuida da articulação política do governo; ele vem se reunido com integrantes da base aliada em defesa da aprovação do texto no Congresso e afirmou já ter pedido a diversos ministros que conversem com parlamentares de seus partidos para garantir as duas medidas

"Estou fazendo reuniões com os partidos da base aliada... todos sabemos como é importante, para empresários, para trabalhadores, que nós tenhamos esse ajuste", afirmou o vice-presidente da República Michel Temer, que também cuida da articulação política do governo; ele vem se reunido com integrantes da base aliada em defesa da aprovação do texto no Congresso e afirmou já ter pedido a diversos ministros que conversem com parlamentares de seus partidos para garantir as duas medidas
"Estou fazendo reuniões com os partidos da base aliada... todos sabemos como é importante, para empresários, para trabalhadores, que nós tenhamos esse ajuste", afirmou o vice-presidente da República Michel Temer, que também cuida da articulação política do governo; ele vem se reunido com integrantes da base aliada em defesa da aprovação do texto no Congresso e afirmou já ter pedido a diversos ministros que conversem com parlamentares de seus partidos para garantir as duas medidas (Foto: Roberta Namour)


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BRASÍLIA (Reuters) - O Executivo deverá promover um contingenciamento mais "radical" se não conseguir aprovar as medidas provisórias do ajuste fiscal no Congresso Nacional, disse nesta segunda-feira o vice-presidente da República Michel Temer.

Temer, que também cuida da articulação política do governo, vem se reunido com integrantes da base aliada e afirmou já ter pedido a diversos ministros que conversem com parlamentares de seus partidos para garantir a aprovação das duas medidas.

"Se não houver o ajuste, o contingenciamento será muito radical. Se houver o ajuste, o contingenciamento será muito menor", disse o vice-presidente a jornalistas, pouco antes de se reunir com lideranças de partidos da base.

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"Estou fazendo reuniões com os partidos da base aliada... todos sabemos como é importante, para empresários, para trabalhadores, que nós tenhamos esse ajuste", afirmou.

O Executivo editou no fim do ano passado duas medidas provisórias para ajudar a equilibrar as contas públicas. A MP 664, que altera as regras de acesso a benefícios previdenciários e pode ser votada em comissão mista na terça-feira, e a MP 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas, e que está pronta para ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

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As MPs enfrentam resistências no Congresso, mesmo entre parlamentares da base, e têm recebido críticas de centrais sindicais, pois alegam que mexem em benefícios dos trabalhadores.

UNIDADE

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Temer aproveitou para fazer um apelo pela unidade dos partidos da base governista, pedindo diretamente ao PT que vote a favor das medidas.

"Estou até sugerindo para o PT, porque o PT tem entrosamento com os trabalhadores, com as centrais, para que o PT por inteiro se dedique a esta aprovação, assim como os demais partidos da base aliada", declarou.

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"De vez em quando ouço dizer que há uma ou outra divergência, em um ou outro partido, acho que não é possível fazer isto num momento em que o Brasil precisa do ajuste econômico."

Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (AC), haverá uma reunião da bancada na terça-feira para que o partido feche posição em relação às medidas. Para o líder, os petistas votarão unidos.

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"Acho que os principais pontos de dúvida já foram tirados e se houver mais algum, nós temos amanhã ainda um tempo para corrigir isso", disse a jornalistas ao chegar para uma reunião com Temer.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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