Bresser-Pereira prega criação de Conselho Cambial Nacional

Em artigo, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira critica a depreciação cambial e a política de juros do Banco Central, considerada por ele como "absurda"; ele elogia o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff, mas diz que é preciso criar um Conselho Cambial Nacional para que o país volte a ter uma taxa de câmbio competitiva, além de defender que a depreciação da moeda seja aplicada sobre todos e não só sobre os assalariados

Em artigo, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira critica a depreciação cambial e a política de juros do Banco Central, considerada por ele como "absurda"; ele elogia o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff, mas diz que é preciso criar um Conselho Cambial Nacional para que o país volte a ter uma taxa de câmbio competitiva, além de defender que a depreciação da moeda seja aplicada sobre todos e não só sobre os assalariados
Em artigo, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira critica a depreciação cambial e a política de juros do Banco Central, considerada por ele como "absurda"; ele elogia o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff, mas diz que é preciso criar um Conselho Cambial Nacional para que o país volte a ter uma taxa de câmbio competitiva, além de defender que a depreciação da moeda seja aplicada sobre todos e não só sobre os assalariados (Foto: Valter Lima)


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247 - Em artigo, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira critica a depreciação cambial e a política de juros do Banco Central, considerada por ele como "absurda". Ele elogia o ajuste fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff, mas diz que é preciso criar um Conselho Cambial Nacional para que o país volte a ter uma taxa de câmbio competitiva.

"No Brasil, as pessoas não admitem mais irresponsabilidade fiscal. Diante desse quadro de perda de confiança, a presidente Dilma decidiu, corajosamente, adotar um ajuste fiscal rígido para recuperá-la. Mas, aproveitando-se da fraqueza do governo, o Banco Central adotou uma política absurda de elevação de juros, e a Câmara aprovou a lei da terceirização, cujo objetivo é a precarização do trabalho. Está acontecendo no Brasil algo que ocorreu na zona do euro --isso porque lá a depreciação dos euros nacionais é impossível de ocorrer e porque aqui não houve apoio político para fazê-la. Em vez de fazermos a depreciação normal, fazemos a depreciação interna, cujos custos são infinitamente maiores", alerta.

Segundo o economista, a depreciação normal implica custos para todas as classes: para os que recebem salários, pensões, juros, aluguéis e dividendos. Todos passam a receber um pouco menos em termos reais, enquanto a depreciação interna é, por definição, a baixa dos salários obtida por meio da recessão e do desemprego, tendo alto custo para os assalariados e nenhum para os pensionistas e rentistas.

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Neste sentido, ele defende que as "elites se convençam da necessidade do ajuste cambial e que o governo tire a política cambial do Banco Central e crie um Conselho Cambial Nacional, além de propor que seja neutralizada a doença holandesa por meio de um imposto variável sobre as exportações de commodities.

O artigo na íntegra pode ser acessado aqui.

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