Tijolaço: Vale 'desova' navios-fantasma comprados por Agnelli

Quase sem registro na imprensa, a Vale se livrou de parte do problema criado com os meganavios que 'Roger "Queridinho da Mídia" Agnelli' mandou construir na China e na Coreia; a mineradora vendeu – e afretou em seguida – quatro navios de minério (VLOC – Very Large Ore Carrier) por US$ 445 milhões, o que representa uns 20% menos do que custou cada unidade, além do custo financeiro

Quase sem registro na imprensa, a Vale se livrou de parte do problema criado com os meganavios que 'Roger "Queridinho da Mídia" Agnelli' mandou construir na China e na Coreia; a mineradora vendeu – e afretou em seguida – quatro navios de minério (VLOC – Very Large Ore Carrier) por US$ 445 milhões, o que representa uns 20% menos do que custou cada unidade, além do custo financeiro
Quase sem registro na imprensa, a Vale se livrou de parte do problema criado com os meganavios que 'Roger "Queridinho da Mídia" Agnelli' mandou construir na China e na Coreia; a mineradora vendeu – e afretou em seguida – quatro navios de minério (VLOC – Very Large Ore Carrier) por US$ 445 milhões, o que representa uns 20% menos do que custou cada unidade, além do custo financeiro (Foto: Romulo Faro)


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Tijolaço - Quase sem registro na imprensa, a Vale se livrou de parte do problema criado com os meganavios que Roger "Queridinho da Mídia" Agnelli mandou construir na China e na Coreia.

A mineradora vendeu – e afretou em seguida – quatro navios de minério (VLOC – Very Large Ore Carrier) por US$ 445 milhões, o que representa uns 20% menos do que custou cada unidade, além do custo financeiro.

Com este, já são oito os megamineraleiros que a Vale deixa de operar. E, com isso, além de se livrar das restrições que os armadores chineses tinham criado para a atracação dos navios gigantes – 400 mil toneladas de porte bruto, os maiores do mundo – alivia seu caixa num momento em que os preços do minério estão baixos no mercado mundial.

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E resolve o problema de subutilização de embarcações caríssimas.

Não foi mau negócio para a empresa, dados os problemas que tinham sido criados.

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Mas foi um mau negócio para o Brasil, lá no seu nascedouro.

O volume da encomenda, mesmo que não pudesse ser atendido pelos estaleiros existentes no Brasil em 2009, era grande o suficiente para atrair para cá uma planta de construção de navios de grande porte.

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Num cronograma de longo prazo, combinado com contratos de afretamento, poderia ter atendido à necessidade de transporte da Vale e permitido negociação com os chineses que, ao contrário do que acontece aqui, sabem defender seus interesses.

E gerando empregos e atividade industrial aqui.

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Mas isso é pouco importante e a mídia não se interessa pelo desastre que foi a decisão de fazer aqueles navios do exterior, da forma que foi feita.

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