'Lindbergh tenta construir conflito onde não existe'

Presidente nega qualquer divergência entre os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e diz que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediu a cabeça de Levy e afirmou que a equipe econômica não estaria alinhada pela ausência de Levy no anúncio do corte do orçamento, "equivoca-se bastante" ao questionar a composição da equipe econômica do governo; "Eles têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal. Acho que o senador está tentando construir conflito onde não existe", disse Dilma, no México; ela também minimizou a divergência do petista sobre o ajuste fiscal; "A gente não pode tomar a parte pelo todo. O senador é responsável pela sua compreensão do processo, o PT jamais externou esse tipo de posição"

Presidente nega qualquer divergência entre os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e diz que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediu a cabeça de Levy e afirmou que a equipe econômica não estaria alinhada pela ausência de Levy no anúncio do corte do orçamento, "equivoca-se bastante" ao questionar a composição da equipe econômica do governo; "Eles têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal. Acho que o senador está tentando construir conflito onde não existe", disse Dilma, no México; ela também minimizou a divergência do petista sobre o ajuste fiscal; "A gente não pode tomar a parte pelo todo. O senador é responsável pela sua compreensão do processo, o PT jamais externou esse tipo de posição"
Presidente nega qualquer divergência entre os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e diz que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que pediu a cabeça de Levy e afirmou que a equipe econômica não estaria alinhada pela ausência de Levy no anúncio do corte do orçamento, "equivoca-se bastante" ao questionar a composição da equipe econômica do governo; "Eles têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal. Acho que o senador está tentando construir conflito onde não existe", disse Dilma, no México; ela também minimizou a divergência do petista sobre o ajuste fiscal; "A gente não pode tomar a parte pelo todo. O senador é responsável pela sua compreensão do processo, o PT jamais externou esse tipo de posição" (Foto: Aquiles Lins)


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Luana Lourenço – Repórter Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff rebateu hoje (27) as críticas do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e disse que o parlamentar "equivoca-se bastante" ao questionar a composição da equipe econômica do governo.

Lindbergh defendeu maior protagonismo do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, nas decisões econômicas, com o fortalecimento da ala desenvolvimentista do governo. Na semana passada, o senador chegou a pedir a demissão do ministro Levy.

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"Acho que o senador Lindbergh Farias equivoca-se bastante quando faz essa diferenciação entre o ministro Joaquim Levy e o ministro Nelson Barbosa. Eles têm uma posição de unidade em torno do ajuste fiscal. Acho que o senador está tentando construir conflito onde não existe. As posições do Joaquim Levy e do Nelson Barbosa no governo são extramente estáveis. Nunca houve, desde o momento que eles assumiram as suas funções, nenhum problema com eles", disse a presidenta, em entrevista na Cidade do México, antes de participar de uma cerimônia no Congresso do país.

Segundo Dilma, Levy é um ministro "dedicado, batalhador e trabalhador". A presidenta minimizou a divergência com o senador e disse que a posição de Lindbergh não é unânime no PT. "A gente não pode tomar a parte pelo todo. O senador é responsável pela sua compreensão do processo, o PT jamais externou esse tipo de posição".

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Ontem (26), durante a votação da Medida Provisória 665, que endureceu as regras para acesso ao seguro-desemprego, seguro-defeso e abono social, três senadores petistas votaram contra o governo: Lindbergh Farias, Walter Pinheiro (PT-BA) e Paulo Paim (PT-RS).

RESPOSTA DE LINDBERGH

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Após as declarações de Dilma, Lindbergh se pronunciou. Ele disse ter o "maior respeito" por Dilma e destacou que quer que o governo dela dê certo. "O futuro nosso, da esquerda, depende muito do governo dela der certo. Agora, a manifestação de opiniões diferentes não é uma coisa ruim", afirmou.

O senador do PT cobrou que o centro da condução da política econômica tem de ser em cima do estímulo ao crescimento econômico. Para ele, esse tem que ser o discurso principal e ele continuará a bater nesta tecla. Segundo o parlamentar, essa discussão é muito importante para o governo, a sociedade, o partido e o governo.

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"O PT vai ter seu Congresso agora e nós tivemos na nossa formação política sempre questionando planos de austeridade. Quando estou falando de correção dos rumos da política econômica - e vou defender o governo dela - ela tem que defender com o programa que defendeu nas eleições, o programa vitorioso das eleições", afirmou.

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