Dólar vai a R$ 3,35 com recuo na economia da China

A apreensão com a bolsa de Xangai, que caiu 8,5% nesta segunda-feira, maior recuo em oito anos, refletiu no preço do dólar comercializado na Bolsa de Valores de São Paulo; perto das 10h50, a moeda norte-americana tinha alta de 0,3%, a R$ 3,3571 na venda; na máxima da sessão, a moeda norte-americana subiu 1,06%, a R$ 3,38, maior nível intradia desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39; Ibovespa opera em queda de 0,85%

A apreensão com a bolsa de Xangai, que caiu 8,5% nesta segunda-feira, maior recuo em oito anos, refletiu no preço do dólar comercializado na Bolsa de Valores de São Paulo; perto das 10h50, a moeda norte-americana tinha alta de 0,3%, a R$ 3,3571 na venda; na máxima da sessão, a moeda norte-americana subiu 1,06%, a R$ 3,38, maior nível intradia desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39; Ibovespa opera em queda de 0,85%
A apreensão com a bolsa de Xangai, que caiu 8,5% nesta segunda-feira, maior recuo em oito anos, refletiu no preço do dólar comercializado na Bolsa de Valores de São Paulo; perto das 10h50, a moeda norte-americana tinha alta de 0,3%, a R$ 3,3571 na venda; na máxima da sessão, a moeda norte-americana subiu 1,06%, a R$ 3,38, maior nível intradia desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39; Ibovespa opera em queda de 0,85% (Foto: Aquiles Lins)


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Do Infomoney - O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira (27) estendendo as perdas da semana passada, quando caiu 6%. Além da piora no cenário externo, com o corte da meta de superávit fiscal de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) para 0,15% do PIB, os dados externos também afetam negativamente o mercado. Hoje a bolsa de Xangai caiu 8,48%, depois de já ter caído por conta dos PMIs (Índices Gerentes de Compras) fracos na última semana. Além disso, o lucro de grandes empresas industriais da China teve queda de 0,3% em junho ante igual mês do ano passado, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do país.

Às 10h25 (horário de Brasília), o benchmark da Bolsa brasileira caía 0,85%, a 48.829 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial ameniza ganhos para 0,10%, a R$ 3,3499 na compra e a R$ 3,3504 na venda. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana subiu 1,06%, a R$ 3,38, maior nível intradia desde 31 de março de 2003, quando foi a R$ 3,39. No mercado de juros futuros o DI para janeiro de 2017 cai 1 ponto-base, a 13,89%, ao passo que o DI para janeiro de 2021 opera estável, a 13,02%.

Entre os indicadores domésticos, a Dívida Pública Federal brasileira ficou em R$ 2,58 trilhões em junho. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida pública externa somou R$ 121,3 bilhões no mês passado. Já a dívida pública interna ficou em R$ 2,46 trilhões. A Fatia estrangeira da dívida interna foi de 20,04% em junho, contra 20,8% em maio. O aumento na dívida mobiliária federal interna foi de 3,81% em junho frente a maio. Já o estoque da dívida total, incluindo também a dívida externa, subiu 3,50% em junho.

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Também tinha algum peso o Relatório Focus, com a mediana das projeções de diversos economistas, casas de análise e instituições financeiras para os principais indicadores macroeconômicos. A previsão para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2015 oscilou de uma retração de 1,7% para uma de 1,76%. Já no caso da Selic, apesar das indicações mais "hawkish" (agressivas) do diretor de Assuntos Econômicos do Banco Central, Luiz Awazu, na semana passada, as projeções foram reduzidas de 14,5% para 14,25% ao ano.

Ações em destaque
As ações de blue chips ligadas a commodities como Petrobras (PETR3, R$ 10,90, -1,71%; PETR4, R$ 9,88, -1,59%) e Vale (VALE3, R$ 16,50, -1,73%; VALE5, R$ 13,78, -1,78%) operam em queda na abertura seguindo os dados da China. O barril do petróleo Brent para setembro cai 1,63%, a US$ 53,73. Já o minério de ferro spot no porto de Qingdao subiu 1,81% a US$ 52,35.

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