Crise chinesa também preocupa os EUA, que podem subir os juros
O vice-presidente do banco central dos Estados Unidos, Stanley Fischer, disse ontem que não se deve esperar por uma inflação de 2% para subir as taxas de juros e reconheceu que acompanha de perto a evolução da economia chinesa; ele reconheceu que o banco central dos EUA está preocupado com o impacto de uma desaceleração da economia chinesa
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O vice-presidente do Federal Reserve (FED - banco central dos Estados Unidos) disse ontemque não se deve esperar por uma inflação de 2% para subir as taxas de juros e reconheceu que acompanha de perto a evolução da economia chinesa.
Stanley Fischer afirmou que "não se deve esperar que a inflação volte aos 2% para começar a apertar"o crédito.
Nos Estados Unidos, as taxas de juros estão em níveis muito baixos (perto de zero) desde a crise financeira de 2008.
Fischer também reconheceu que o banco central dos EUA está preocupado com o impacto de uma desaceleração da economia chinesa, a segunda economia mundial.
"Neste momento estamos acompanhando a evolução da economia chinesa e seguimos de perto os seus efeitos reais e potenciais em outros países", afirmou.
O abrandamento da economia chinesa, que tem agitado as bolsas nas duas últimas semanas, pode afetar a inflação nos Estados Unidos, através da queda do preço das matérias-primas.
O comité de política monetária do FED vai reunir-se nos dias 16 e 17 de setembro.
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