Produção industrial caiu 1,5% em julho, diz IBGE

Produção industrial brasileira registrou queda de 1,5% em juho quando em comparação com o mês anterior; segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com julho de 2014, a produção industrial apresentou recuo de 8,9%; retração de julho é o pior resultado mensal em 2015

Produção industrial brasileira registrou queda de 1,5% em juho quando em comparação com o mês anterior; segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com julho de 2014, a produção industrial apresentou recuo de 8,9%; retração de julho é o pior resultado mensal em 2015
Produção industrial brasileira registrou queda de 1,5% em juho quando em comparação com o mês anterior; segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com julho de 2014, a produção industrial apresentou recuo de 8,9%; retração de julho é o pior resultado mensal em 2015 (Foto: Paulo Emílio)


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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira, Reuters- A produção industrial recuou em julho pelo segundo mês seguido, em ritmo acima do esperado e o pior resultado mensal neste ano, iniciando o terceiro trimestre com fraqueza generalizada entre os setores e reforçando o cenário de recessão pelo qual passa o país.

A produção caiu 1,5 por cento em julho na comparação mensal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. É o pior resultado desde dezembro, quando a produção teve retração de 1,8 por cento.

Em mais um sinal da fraca situação do setor, o IBGE ainda revisou a queda da produção em junho para 0,9 por cento, sobre recuo de 0,3 por cento divulgado antes.

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Em comparação com um ano antes, a produção industrial mostrou queda de 8,9 por cento, 17ª taxa negativa consecutiva. Os resultados foram bem piores do que os esperados em pesquisa da Reuters com economistas, que projetavam queda de 0,10 na variação mensal e de 6,20 por cento na anual.

Segundo o IBGE, em julho o segmento de Bens de Consumo semiduráveis e não duráveis registrou perda de 3,4 por cento sobre o mês anterior, apagando a expansão de 3,1 por cento acumulada em maio e junho.

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Já os setores de Bens Intermediários e Bens de capital --considerado uma medida de investimento-- registraram quedas na produção pelo sexto mês seguido, respectivamente de 2,1 e de 1,9 por cento. Sobre um ano antes, o segmento de Bens de capital despencou 27,8 por cento em julho.

O único resultado mensal positivo foi do setor de Bens de Consumo Duráveis, com alta de 9,6 por cento sobre junho.

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Entre os ramos pesquisados, 14 dos 24 mostraram queda em julho, com destaque para produtos alimentícios, com recuou de 6,2 por cento após alta de 4,3 por cento no mês anterior.

As condições da indústria brasileira não mostram sinais de melhora em breve, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) apontando que o ritmo de contração do setor atingiu o pior nível em quatro anos em agosto.

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No segundo trimestre, a indústria encolheu 4,3 por cento contra o período anterior, pior momento desde o primeiro trimestre de 2009, e economistas projetam contração de 5,57 por cento da indústria este ano.

Sob esse peso, a economia brasileira encolheu 1,9 por cento no segundo trimestre sobre os três meses anteriores e caiu 2,6 por cento na comparação anual, entrando em recessão técnica oficialmente.

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