Custo das desonerações fiscais soma R$ 458 bi

Levantamento foi feito por auditores da Receita Federal nos números da política de desoneração de diversos setores da economia, da indústria automobilística à de alimentos; a renúncia começou tímida com Lula em 2009, para enfrentar a crise global, e explodiu com Dilma, a partir de 2011; em 2012, no auge das desonerações, o governo federal transferiu para o setor empresarial R$ 142,5 bilhões; o Bolsa Família, que chega para 14 milhões de famílias, custa R$ 27 bi por ano

Levantamento foi feito por auditores da Receita Federal nos números da política de desoneração de diversos setores da economia, da indústria automobilística à de alimentos; a renúncia começou tímida com Lula em 2009, para enfrentar a crise global, e explodiu com Dilma, a partir de 2011; em 2012, no auge das desonerações, o governo federal transferiu para o setor empresarial R$ 142,5 bilhões; o Bolsa Família, que chega para 14 milhões de famílias, custa R$ 27 bi por ano
Levantamento foi feito por auditores da Receita Federal nos números da política de desoneração de diversos setores da economia, da indústria automobilística à de alimentos; a renúncia começou tímida com Lula em 2009, para enfrentar a crise global, e explodiu com Dilma, a partir de 2011; em 2012, no auge das desonerações, o governo federal transferiu para o setor empresarial R$ 142,5 bilhões; o Bolsa Família, que chega para 14 milhões de famílias, custa R$ 27 bi por ano (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - As desonerações de impostos concedidas pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) aos diversos segmentos da economia desde 2011 somarão cerca de R$ 458 bilhões em 2018, segundo um cálculo foi feito por auditores da Receita Federal para o jornal Folha de S. Paulo.

O valor, no caixa do Tesouro, sustentaria integralmente o Programa Bolsa Família, orçado em R$ 27 milhões, por 17 anos. A renúncia fiscal começou timidamente no governo Lula, em 2009, para enfrentar os efeitos da crise global. Intensificou-se em 2010 e explodiu em 2011, primeiro ano do mandato de Dilma, com a renúncia de R$ 66,38 bilhões ao longo dos anos. Em 2012, veio o auge das desonerações, com renúncia de R$ 142,5 bilhões.

O governo abriu mão de impostos em diversos segmentos, do setor automobilístico ao de alimentos, mas o levantamento da Folha não especifica o montante transferido a cada segmento.

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Em outubro de 2013, o FMI estimava que as desonerações anunciadas pelo governo chegavam a R$ 151 bilhões até junho daquele ano.

Se todos os benefícios concedidos por Dilma continuassem valendo, a redução de receitas até o final de seu segundo mandato, em 2018, seria de R$ 483 bilhões. Parte das medidas foi revertida, como a reoneração da folha de pagamentos.

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