Desemprego assombra mercado de engenharia

Em meio à crise econômica e aos episódios de corrupção que atingem o País, a tão promissora carreira de engenharia pode começar a perder o encanto; em 2014, o saldo negativo foi alto no número de vagas, com perda de 3,1 mil postos de trabalho na engenharia; em São Paulo, maior mercado da área, foram feitas, de janeiro a maio, 1,1 mil homologações de engenheiros - 58% mais do que no mesmo período do ano passado; mas o problema é que já não há onde inserir os novos profissionais no mercado

Em meio à crise econômica e aos episódios de corrupção que atingem o País, a tão promissora carreira de engenharia pode começar a perder o encanto; em 2014, o saldo negativo foi alto no número de vagas, com perda de 3,1 mil postos de trabalho na engenharia; em São Paulo, maior mercado da área, foram feitas, de janeiro a maio, 1,1 mil homologações de engenheiros - 58% mais do que no mesmo período do ano passado; mas o problema é que já não há onde inserir os novos profissionais no mercado
Em meio à crise econômica e aos episódios de corrupção que atingem o País, a tão promissora carreira de engenharia pode começar a perder o encanto; em 2014, o saldo negativo foi alto no número de vagas, com perda de 3,1 mil postos de trabalho na engenharia; em São Paulo, maior mercado da área, foram feitas, de janeiro a maio, 1,1 mil homologações de engenheiros - 58% mais do que no mesmo período do ano passado; mas o problema é que já não há onde inserir os novos profissionais no mercado (Foto: Romulo Faro)


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247 - Em meio à crise econômica e aos episódios de corrupção que atingem o País, a tão promissora carreira de engenharia pode começar a perder o encanto. Em 2014, o saldo negativo foi alto no número de vagas, com perda de 3,1 mil postos de trabalho na engenharia. Em São Paulo, maior mercado da área, foram feitas, de janeiro a maio, 1,1 mil homologações de engenheiros - 58% mais do que no mesmo período do ano passado.

Os números positivos do início da década passada atraíam os jovens à área. De 2003 a 2013, o contingente de engenheiros empregados formalmente no Brasil passou de 146,1 mil para 273,7 mil, registrando alta de 87,4%, superior ao crescimento do emprego formal como um todo no período, de 65,7%.

"Junto com o crescimento do País, as oportunidades para os engenheiros apareceram: houve mais possibilidades de emprego e mais procura por profissionais", afirma Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, em matéria do jornal O Estado de São Paulo.

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Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o saldo de postos de trabalho passou de 7 mil em 2012 para 2,8 mil em 2013.

A retração econômica foi agravada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga corrupção em contratos da Petrobrás. Sem fôlego financeiro, diversas empreiteiras envolvidas no esquema foram aos tribunais, paralisaram obras e demitiram milhares de funcionários. Com a Lava Jato e o ajuste fiscal, que levou ao atraso dos repasses do governo às empresas, 232 construtoras entraram em recuperação judicial de janeiro a setembro deste ano.

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Com a escassez de vagas, muitos engenheiros estão partindo para outras áreas ou montando negócios próprios. "A engenharia tem um espectro bastante amplo e permite que a pessoa possa trabalhar administrando outras áreas", diz Pinheiro.

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