Pochmann faz dura crítica ao ajuste fiscal de Levy

Economista ligado ao PT e um dos articuladores do documento "Por um Brasil Justo e Democrático", o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, não poupou críticas à política econômica que vem sendo conduzida pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda; "Medidas deveriam ter sido tomadas de forma gradual. O choque desorganizou a capacidade de o governo liderar os investimentos. Precisamos reindustrializar. A agenda que é a ponte para o futuro vai sendo bloqueada pela ditadura do curtoprazismo. Estamos na lógica do mercado financeiro, especulativo", diz ele; Pochmann afirma, ainda, que o Brasil não suportaria uma "recessão prolongada"

Economista ligado ao PT e um dos articuladores do documento "Por um Brasil Justo e Democrático", o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, não poupou críticas à política econômica que vem sendo conduzida pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda; "Medidas deveriam ter sido tomadas de forma gradual. O choque desorganizou a capacidade de o governo liderar os investimentos. Precisamos reindustrializar. A agenda que é a ponte para o futuro vai sendo bloqueada pela ditadura do curtoprazismo. Estamos na lógica do mercado financeiro, especulativo", diz ele; Pochmann afirma, ainda, que o Brasil não suportaria uma "recessão prolongada"
Economista ligado ao PT e um dos articuladores do documento "Por um Brasil Justo e Democrático", o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, não poupou críticas à política econômica que vem sendo conduzida pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda; "Medidas deveriam ter sido tomadas de forma gradual. O choque desorganizou a capacidade de o governo liderar os investimentos. Precisamos reindustrializar. A agenda que é a ponte para o futuro vai sendo bloqueada pela ditadura do curtoprazismo. Estamos na lógica do mercado financeiro, especulativo", diz ele; Pochmann afirma, ainda, que o Brasil não suportaria uma "recessão prolongada" (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Economista ligado ao PT e um dos articuladores do documento "Por um Brasil Justo e Democrático", o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, não poupou críticas à política econômica que vem sendo conduzida pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda.

"Medidas deveriam ter sido tomadas de forma gradual. O choque desorganizou a capacidade de o governo liderar os investimentos. Precisamos reindustrializar. A agenda que é a ponte para o futuro vai sendo bloqueada pela ditadura do curtoprazismo. Estamos na lógica do mercado financeiro, especulativo", disse ele, em entrevista à jornalista Eleonora de Lucena.

Pochmann afirma, ainda, que o Brasil não suportaria uma recessão prolongada. "Por quanto tempo a população sustentará medidas que apontam para o rebaixamento de seu padrão de vida?", questiona.

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Seu principal alvo é o ministro Joaquim Levy, da Fazenda. "A nova equipe econômica convenceu a presidente de que era mais importante adotar uma terapia de choque, que, diziam, teria efeitos negativos, mas de curto prazo. Fizeram choques fiscal, monetário, cambial e de preços. Tudo no mesmo momento. Isso alterou dramaticamente as expectativas e jogou a economia numa recessão. O impacto foi talvez surpreendente para a equipe econômica", diz ele.

"As questões principais não estão resolvidas. Qual o projeto pós-ajuste? A lógica do ajuste é um fim em si mesmo. Não fixa pontes para o futuro. Está queimando pontes com o presente e passado."

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