GM suspende 2º turno em fábrica e faz novo layoff

A General Motors suspendeu o segundo turno de trabalho da sua fábrica de São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista, até março de 2016 e anunciou a suspensão temporária do contrato de trabalho de mais 1.600 empregados no mesmo período; segundo a montadora, a medida foi necessária para adequar a produção à queda de demanda do mercado; "Trata-se de uma medida extremada, dura, mas é a mais factível para evitar a demissão", disse presidente do Sindicato

A General Motors suspendeu o segundo turno de trabalho da sua fábrica de São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista, até março de 2016 e anunciou a suspensão temporária do contrato de trabalho de mais 1.600 empregados no mesmo período; segundo a montadora, a medida foi necessária para adequar a produção à queda de demanda do mercado; "Trata-se de uma medida extremada, dura, mas é a mais factível para evitar a demissão", disse presidente do Sindicato
A General Motors suspendeu o segundo turno de trabalho da sua fábrica de São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista, até março de 2016 e anunciou a suspensão temporária do contrato de trabalho de mais 1.600 empregados no mesmo período; segundo a montadora, a medida foi necessária para adequar a produção à queda de demanda do mercado; "Trata-se de uma medida extremada, dura, mas é a mais factível para evitar a demissão", disse presidente do Sindicato (Foto: Gisele Federicce)


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Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

A General Motors (GM) suspendeu o segundo turno de trabalho da sua fábrica de São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista, até março de 2016 e anunciou o layoff de mais 1.600 empregados no mesmo período. Segundo a montadora, a medida foi necessária para adequar a produção à queda de demanda do mercado.

O novo layoff – suspensão temporária do contrato de trabalho – começa quinta-feira (8) e vai até 7 de março do ano que vem. Além dos 1.600 trabalhadores atingidos pela medida, 700 funcionários da empresa, em lay-off desde novembro, continuam com os contratos suspensos por mais 90 dias.

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"Trata-se de uma medida extremada, dura, mas é a mais factível para evitar a demissão, já que, por conta da crise econômica, com queda na produção e venda de veículos, a empresa pretendia demitir 650 trabalhadores", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. De acordo com Cidão, neste momento, o sindicato não considera o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) interessante para os trabalhadores por causa da diminuição dos salários.

Trabalhadores da Volkswagen de São Bernardo, também no ABC Paulista, aprovaram há duas semanas a adesão ao PPE. Pelo acordo, os empregados terão redução de 20% da carga horária e do salário e com 10% da renda cobertos pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como prevê a medida provisória que criou o mecanismo. Segundo o sindicato da categoria, cerca de 3 mil empregos – que é a estimativa de excedente na unidade – devem ser preservados com a aprovação do PPE.

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Dados divulgados hoje (6) pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que a produção de veículos automotores no Brasil caiu 19,5% em setembro na comparação com agosto. Em setembro, foram fabricadas 174,2 mil unidades, contra 216,6 mil em agosto. Em relação ao mesmo mês de 2014, quando foram produzidos 300,8 mil veículos, a queda verificada no mês passado chega a 42,1%.

No acumulado do ano, o total de unidades fabricadas chega a 1,9 milhão, número inferior aos 2,38 milhões produzidos de janeiro a setembro do ano passado. Nas vendas, houve queda de 3,5% em setembro na comparação com agosto. Foram licenciados 200,1 mil veículos no mês passado, contra 207,3 mil em agosto.

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