Dona da Samarco comemora lucro e redução de custos

Durante encontro anual para apresentação de resultados, nesta quinta-feira 19, o presidente da anglo-australiana BHP Billiton, acionista da mineradora Samarco junto com a Vale, Jac Nasser, lamentou a tragédia no município de Mariana (MG), onde uma barragem foi rompida, mas celebrou que, "em um ano em que a queda dos preços das commodities reduziu nossas receitas em mais de US$ 15 bilhões", a companhia "entregou um sólido conjunto de resultados operacionais com foco sobre os fundamentos do nosso negócio"; a BHP Billiton pagou US$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas; "Por que fomos capazes de fazer isso?", perguntou Nasser; "Porque fizemos um excelente progresso no aumento da produção, reduzindo os custos unitários e melhorando a produtividade em nossas operações"

Durante encontro anual para apresentação de resultados, nesta quinta-feira 19, o presidente da anglo-australiana BHP Billiton, acionista da mineradora Samarco junto com a Vale, Jac Nasser, lamentou a tragédia no município de Mariana (MG), onde uma barragem foi rompida, mas celebrou que, "em um ano em que a queda dos preços das commodities reduziu nossas receitas em mais de US$ 15 bilhões", a companhia "entregou um sólido conjunto de resultados operacionais com foco sobre os fundamentos do nosso negócio"; a BHP Billiton pagou US$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas; "Por que fomos capazes de fazer isso?", perguntou Nasser; "Porque fizemos um excelente progresso no aumento da produção, reduzindo os custos unitários e melhorando a produtividade em nossas operações"
Durante encontro anual para apresentação de resultados, nesta quinta-feira 19, o presidente da anglo-australiana BHP Billiton, acionista da mineradora Samarco junto com a Vale, Jac Nasser, lamentou a tragédia no município de Mariana (MG), onde uma barragem foi rompida, mas celebrou que, "em um ano em que a queda dos preços das commodities reduziu nossas receitas em mais de US$ 15 bilhões", a companhia "entregou um sólido conjunto de resultados operacionais com foco sobre os fundamentos do nosso negócio"; a BHP Billiton pagou US$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas; "Por que fomos capazes de fazer isso?", perguntou Nasser; "Porque fizemos um excelente progresso no aumento da produção, reduzindo os custos unitários e melhorando a produtividade em nossas operações" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Acionista da Samarco junto com a Vale, a anglo-australiana BHP Billiton, maior mineradora do mundo em valor de mercado em 2014, realizou nesta quinta-feira 19 seu encontro anual para a apresentação de resultados financeiros da empresa no último ano, considerando o período terminado em junho de 2015.

Em seu discurso, o presidente da companhia, Jac Nasser, lamentou a tragédia no município de Mariana, Minas Gerais, onde uma barragem de rejeitos da Samarco se rompeu, causando provavelmente o maior desastre ambiental brasileiro, além de sete pessoas mortas confirmadas até o momento e outras 12 desaparecidas.

"A tragédia da Samarco no Brasil abalou todos na empresa, e reforçou nosso compromisso com os mais elevados padrões de segurança em nossa indústria", disse. Segundo ele, o caso da Samarco "é pessoal". O executivo contou já ter morado no Brasil e visitado o estado de Minas Gerais "muitas vezes".

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Na apresentação dos resultados, uma boa notícia para a empresa. "Em um ano em que a queda dos preços das commodities reduziu nossas receitas em mais de US$ 15 bilhões", anunciou o CEO, a BHP "entregou um sólido conjunto de resultados operacionais com foco sobre os fundamentos do nosso negócio".

A BHP Billiton pagou US$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas. "Por que fomos capazes de fazer isso?", perguntou Nasser. "Porque fizemos um excelente progresso no aumento da produção, reduzindo os custos unitários e melhorando a produtividade em nossas operações", respondeu.

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A comemoração da 'fórmula mágica' – aumento nos lucros por meio de redução de custos – é um dos meios para que se ocorram tragédias como a de Mariana. Aliás, o rompimento da barragem em Minas está longe de ser a primeira grande crise a manchar a imagem da empresa australiana. Mas a registrada no último dia 5 de novembro pode ser a mais fatal até hoje em um empreendimento da empresa.

Conforme levantamento realizado pela BBC Brasil, que cita dados da própria BHP, o acidente com maior número de mortes em projetos da empresa havia sido em 1979, quando uma explosão de gás na mina de carvão Appin, na Austrália, matou 14 pessoas. Novas explosões de gás em minas de carvão na cidade australiana de Moura mataram 12 pessoas em 1986, e outras 11 em 1994.

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O vazamento de quase 25 mil piscinas olímpicas com resíduos de minério de ferro, água e lama da Samarco na região de Mariana já chegou ao Espírito Santo, onde está prestes a alcançar o mar, pode deixar completamente morto o Rio Doce, o mais importante no local, e tornar inabitável todo o distrito mineiro de Bento Rodrigues. A estimativa do prejuízo ambiental, social e econômico, até o momento, é desconhecida.

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