Banco Central intervém em banco mexicano que quer deixar o Brasil
Depois de atuar por sete anos no Brasil com o banco Azteca, o bilionário mexicano Ricardo Salinas tenta fechar as portas e deixar o País; o Banco Central, presidido por Alexandre Tombini, deverá exigir, no entanto, uma injeção de R$ 17 milhões para equilíbrio das contas antes que isso ocorra; no mercado financeiro, o gesto é interpretado como retaliação do governo brasileiro à decisão da instituição de encerrar as atividades por aqui
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247 – O bilionário mexicano Ricardo Salinas, que há sete anos abriu o banco Azteca em Pernambuco, enfrenta uma dor de cabeça inesperada com o Banco Central.
O plano do empresário multimilionário era se espalhar pelo Brasil, a partir de Pernambuco, mas a aposta deu errado e agora ele tentar fechar as portas no País. Para isso, a instituição presidida por Alexandre Tombini deverá exigir uma injeção de R$ 17 milhões para equilíbrio das contas.
Segundo o portal Notibras, a decisão do BC deve ser anunciada nesta quarta-feira 30. O site afirma que, no mercado financeiro, o gesto do Banco Central é interpretado como retaliação do governo brasileiro à decisão da instituição de Salinas de encerrar as atividades por aqui. A intervenção do BC em uma instituição de crédito internacional é fato inédito no Brasil.
Salinas é um empresário de grande influência na América Latina. Além do Azteca, o mexicano domina redes de televisão, lojas de eletrodomésticos e telefonia fixa e celular na América Central e alguns países sul-americanos.
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