Prévia do PIB começa ano com queda de 0,6%

O ano de 2016 começou com queda da atividade econômica, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, dando continuidade à espiral de recessão em que o Brasil se encontra, sem dar sinais de estabilização em breve; retração do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em janeiro é a 11ª seguida

Prévia do PIB começa ano com queda de 0,6%
Prévia do PIB começa ano com queda de 0,6% (Foto: Juan Barbosa)


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BRASÍLIA (Reuters) - O ano de 2016 começou com queda da atividade econômica, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira, dando continuidade à espiral de recessão em que o Brasil se encontra, sem dar sinais de estabilização em breve.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou queda de 0,61 por cento na comparação com dezembro, de acordo com dados dessazonalizados.

O resultado representa o 11º mês seguido de perdas na atividade, e veio bem pior que a expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,1 por cento no mês.

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A performance negativa deriva principalmente das perdas nos setores de varejo e serviços, que iniciaram o ano com queda de 1,5 por cento em janeiro sobre dezembro e de 5,0 por cento sobre janeiro de 2015, respectivamente.

Isso ofuscou a alta inesperada de 0,4 por cento na produção industrial em janeiro sobre dezembro, dado positivo, mas que não indica mudança de tendência no setor.

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Na comparação com janeiro de 2015, o IBC-Br caiu 6,70 por cento e no acumulado em 12 meses o declínio foi de 4,44 por cento, sempre em números dessazonalizados.

Em 2015, a economia brasileira encolheu 3,8 por cento, o pior resultado desde 1990 e com contração recorde nos investimentos e na indústria.

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A previsão para este ano caminha na mesma direção, com expectativa de economistas consultados na pesquisa Focus do BC de um recuo de 3,54 por cento. O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

(Por Marcela Ayres)

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