Bendine defende sua gestão na Petrobras

Prestes a deixar o comando da Petrobras, onde será substituído por Pedro Parente, o executivo Aldemir Bendine defendeu as medidas tomadas por ele para reestruturar a companhia; "Fizemos um profundo ajuste no plano de negócios ao redefinir investimentos em um portfólio menor, mas factível e composto por projetos com efetiva capacidade de gerar resultados positivos. Em outra frente, cortamos custos e gastos administrativos -foram extintos 43% dos cargos gerenciais, além de 100 mil postos terceirizados", afirmou

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, divulga balanço contábil do segundo trimestre de 2015, na sede da companhia, no Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil)
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, divulga balanço contábil do segundo trimestre de 2015, na sede da companhia, no Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Prestes a deixar o comando da Petrobras, onde será substituído por Pedro Parente, o executivo Aldemir Bendine defendeu as medidas tomadas por ele para reestruturar a companhia.

"Fizemos um profundo ajuste no plano de negócios ao redefinir investimentos em um portfólio menor, mas factível e composto por projetos com efetiva capacidade de gerar resultados positivos. Em outra frente, cortamos custos e gastos administrativos -foram extintos 43% dos cargos gerenciais, além de 100 mil postos terceirizados", afirma.

Leia, abaixo, seu artigo:

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O bom caminho para a Petrobras

Fizemos um profundo ajuste no plano de negócios ao redefinir investimentos em um portfólio menor, mas factível e composto por projetos com efetiva capacidade de gerar resultados positivos. Em outra frente, cortamos custos e gastos administrativos -foram extintos 43% dos cargos gerenciais, além de 100 mil postos terceirizados.

Esses movimentos reabriram as portas do mercado. Realizamos captações e emissões que totalizaram US$ 20 bilhões e alongamos o vencimento médio de 6,1 para 7,1 anos. Só com essa disciplina será possível sustentar a redução da dívida global da empresa iniciada em 2015.

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A mudança na gestão do negócio veio acompanhada de uma profunda reestruturação organizacional. Todo o modelo decisório foi revisto, assegurando que as decisões estratégicas e a contratação de fornecedores sejam sempre colegiadas.

Foram criados mecanismos para garantir que a indicação dos executivos tenha critérios técnicos e que todos os projetos só possam ser aprovados com a devida chancela das áreas envolvidas, assegurando que a empresa invista apenas em ações economicamente vantajosas.

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Essas mudanças fortalecem nossa gestão, com maior controle nos processos e a ampliação da responsabilização dos executivos.

Não há soluções mágicas -apenas a estruturação de um sistema de aprimoramento permanente da gestão e da transparência vai garantir que os crimes praticados contra a Petrobras não se repitam.

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Os desafios são enormes, mas, desde os primeiros dias de trabalho, não tive dúvida de que a grandiosidade da empresa e a capacidade de seus empregados são maiores do que quaisquer obstáculos.

Aos executivos, cabe seguir o bom caminho de atuar com foco nos mais altos interesses da Petrobras, sem atalhos fáceis e com disciplina. A Petrobras mais forte e saudável é a garantia de melhores retornos não só para os seus acionistas, mas para o conjunto da sociedade brasileira.

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