Bendine deixa presidência da Petrobras para entrada de Parente

Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira (30); medida abriu caminho para Pedro Parente, indicado pelo Palácio do Planalto, para ocupar o seu lugar na estatal; "O nome de Parente já foi aprovado pelo Conselho, faltava apenas haver a vaga (que era ocupada por Bendine)", afirmou uma fonte à Reuters

Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira (30); medida abriu caminho para Pedro Parente, indicado pelo Palácio do Planalto, para ocupar o seu lugar na estatal; "O nome de Parente já foi aprovado pelo Conselho, faltava apenas haver a vaga (que era ocupada por Bendine)", afirmou uma fonte à Reuters
Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira (30); medida abriu caminho para Pedro Parente, indicado pelo Palácio do Planalto, para ocupar o seu lugar na estatal; "O nome de Parente já foi aprovado pelo Conselho, faltava apenas haver a vaga (que era ocupada por Bendine)", afirmou uma fonte à Reuters (Foto: Paulo Emílio)


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Por Marta Nogueira, Reuters - Aldemir Bendine renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração no fim da manhã desta segunda-feira, abrindo caminho para Pedro Parente, indicado pelo Palácio do Planalto para ocupar o seu lugar na petroleira, segundo uma fonte com conhecimento direto do assunto.

Parente, escolhido pelo presidente da República interino Michel Temer, já passou no teste de integridade necessário para a sua contratação e aguarda apenas uma formalização do Conselho, o que pode acontecer ainda nesta segunda-feira.

"O nome de Parente já foi aprovado pelo Conselho, faltava apenas haver a vaga (que era ocupada por Bendine)", afirmou a fonte, sob condição de anonimato. A chancela final deverá ser dada pelos conselheiros por meio eletrônico, sem necessidade de uma reunião presencial.

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O teste de integridade funciona como uma pesquisa e uma análise feitas pela companhia para avaliar possíveis problemas jurídicos que envolvem o nome do indicado para a presidência.

A regra entrou em vigor com o novo estatuto da empresa, aprovado em assembleia neste ano, com mudanças em seu modelo de governança.

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São avaliados históricos relacionados à Justiça, à Receita Federal e até mesmo a denúncias feitas pela imprensa. Segundo a fonte, processos judiciais que envolvem Parente estão relacionados ao período em que ele trabalhou no governo.

Entretanto, o histórico de Parente não foi considerado um risco para que ele assumisse a presidência.

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Parente deverá ocupar também uma cadeira no Conselho no lugar de Bendine. A fonte afirmou que, na carta apresentada ao Conselho, Bendine foi bastante "simpático", ressaltou as vitórias conquistadas e agradeceu o apoio da diretoria.

A posse de Parente na importante cadeira da petroleira estatal inicialmente estava prevista para terça-feira, mas ainda não houve uma formalização da data.

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Procurada, a Petrobras não se manifestou imediatamente.

Parente, 63 anos, formado em engenharia, foi ministro do Planejamento e da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele também presidiu a unidade brasileira da multinacional do agronegócio Bunge e atualmente é chairman da BM&FBovespa.

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Em coletiva de imprensa realizada em Brasília no mesmo dia em que foi indicado aos cargos, Parente prometeu uma gestão "estritamente profissional" na estatal, sem indicações políticas.

As declarações foram amplamente aprovadas pelo mercado financeiro e pela indústria.

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FUTURO DO CONSELHO

A fonte explicou ainda que além de Bendine, o conselheiro da Petrobras Luciano Coutinho, presidente do BNDES, também deverá renunciar ao cargo em breve.

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O nome dele deverá ser substituído pela futura presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, ou por alguém indicado por ela. Isso porque o banco é um grande acionista da Petrobras.

Fora isso, o Conselho não deverá sofrer mais mudanças.

Segundo a fonte, o diretor-financeiro da Petrobras Ivan Monteiro também já definiu que irá permanecer. O trabalho do executivo, que foi para a companhia juntamente com Bendine, tem sido visto com bons olhos pelo mercado.

(Por Marta Nogueira; Edição de Gustavo Bonato)

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