Meirelles faz indústria voltar aos níveis de 2008

"Temos o mesmo Meirelles, mas não temos – e já não tivemos, no início do segundo mandato de Dilma – o mesmo espírito de Lula, a injetar confiança e a aplicar políticas anticíclicas. O curioso é que os mesmo 'sabidos' que condenavam Lula por isso, agora fazem uma grita pela redução dos juros", diz o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante entrevista coletiva no ministério (Valter Campanato/Agência Brasil)
Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante entrevista coletiva no ministério (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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A destacada matéria do Estadão, informa que a crise na indústria – e em toda a economia – já atingiu o mesmo patamar do crash mundial de 2008.

É do jornal o resumo: ”A indústria brasileira opera atualmente 21,6% abaixo do pico registrado em junho de 2013. A linha de produção  roda em patamar semelhante ao de dezembro de 2008, época da crise financeira internacional”.

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Lendo, natural que venha à cabeça quem comandava a economia e quem comandava o país, naquela ocasião.

O presidente do Banco Central – e com uma força descomunal – era Henrique Meirelles, que insistiu numa política de manter os juros altos, ao ponto de ser cobrado publicamente pelo homem que comandava o país: Lula.

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Lula, que forçou uma baixa de juros dos mesmos 13,75% que temos agora – e tínhamos em setembro de 2008 – para 8,75%, que passamos a ter em julho de 2009.

industria2008

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Lula, chamado de ignorante por uma multidão de sábios que pregavam mais arrocho contra a recessão, algo que 70 anos antes um tal Lord Keynes tinha mostrado ser um veneno e não um remédio, afirmava que o “tsunami” viraria “marolinha”.

Virou e a atravessamos em um ano.

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Óbvio que há circunstâncias diferentes, mas não há possibilidade de sairmos deste processo recessivo sem investimento e consumo.

Temos o mesmo Meirelles, mas não temos – e já não tivemos, no início do segundo mandato de Dilma – o mesmo espírito de Lula, a injetar confiança e a aplicar políticas anticíclicas.

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O curioso é que os mesmo “sabidos” que condenavam Lula por isso, agora fazem uma grita pela redução dos juros.

Só que a crise, agora, não se expressa da mesma maneira do mundo desenvolvido, que baixou os juros por lá e agora, todos concordam, prepara-se para elevá-los.

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Mas há esperanças: quem sabe o tal “cartão reforma” de Michel temer vá nos salvar?

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