Depressão da era Temer destrói a construção

Coma a depressão econômica produzida por Michel Temer e Henrique Meirelles paralisou obras públicas e levou a construção civil à sua maior crise em todos os tempos, o setor de cimento apresentou números devastadores nesta semana; as empresas já trabalham com ociosidade de quase 50%, segundo estimou a associação que representa os fabricantes, o Snic; a expectativa para este ano é de queda de 5 a 7 por cento nas vendas, afirmou o novo presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, que assumiu o posto na semana passada; "A situação é dramática (...) Se continuarmos neste movimento, poderemos igualar a períodos como o da década perdida (dos anos de 1980)", disse Penna; o Brasil já não tem mais obras públicas, lançamentos imobiliários e até as reformas individuais pararam

Coma a depressão econômica produzida por Michel Temer e Henrique Meirelles paralisou obras públicas e levou a construção civil à sua maior crise em todos os tempos, o setor de cimento apresentou números devastadores nesta semana; as empresas já trabalham com ociosidade de quase 50%, segundo estimou a associação que representa os fabricantes, o Snic; a expectativa para este ano é de queda de 5 a 7 por cento nas vendas, afirmou o novo presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, que assumiu o posto na semana passada; "A situação é dramática (...) Se continuarmos neste movimento, poderemos igualar a períodos como o da década perdida (dos anos de 1980)", disse Penna; o Brasil já não tem mais obras públicas, lançamentos imobiliários e até as reformas individuais pararam
Coma a depressão econômica produzida por Michel Temer e Henrique Meirelles paralisou obras públicas e levou a construção civil à sua maior crise em todos os tempos, o setor de cimento apresentou números devastadores nesta semana; as empresas já trabalham com ociosidade de quase 50%, segundo estimou a associação que representa os fabricantes, o Snic; a expectativa para este ano é de queda de 5 a 7 por cento nas vendas, afirmou o novo presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, que assumiu o posto na semana passada; "A situação é dramática (...) Se continuarmos neste movimento, poderemos igualar a períodos como o da década perdida (dos anos de 1980)", disse Penna; o Brasil já não tem mais obras públicas, lançamentos imobiliários e até as reformas individuais pararam (Foto: Leonardo Attuch)


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SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira de cimento deve amargar em 2017 o terceiro ano de queda nas vendas e alcançar um nível de capacidade ociosa perto dos 50 por cento, estimou nesta segunda-feira a associação que representa os fabricantes, Snic.

O Brasil é o quinto maior produtor de cimento do mundo. Com capacidade instalada de cerca de 100 milhões de toneladas, o setor teve vendas 57,24 milhões de toneladas no ano passado, uma queda de 11,7 por cento sobre 2015, quando as vendas já tinham recuado 9,5 por cento. Em 2014, as vendas atingiram o pico de 71 milhões de toneladas de cimento.

A expectativa para este ano é de queda de 5 a 7 por cento nas vendas, afirmou o novo presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, que assumiu o posto na semana passada.

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"A situação é dramática (...) Se continuarmos neste movimento, poderemos igualar a períodos como o da década perdida (dos anos de 1980)", disse Penna.

Segundo dados do Snic, o setor vinha crescendo as vendas a cada ano desde 2002 até 2014, acompanhando a expansão da economia e da renda dos trabalhadores. Mas em 2015, diante da crise e do desemprego, o setor inverteu o movimento e passou a acumular capacidade ociosa crescente uma vez que projetos de expansão anunciados em anos de crescimento como 2013 e 2014 ainda não ficaram prontos.

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"O que nos preocupa é que vivemos período de sinal trocado, em que a capacidade de produção é crescente. As empresas podem desacelerar os projetos já anunciados, mas não têm como suspender (...) Provavelmente até 2018 ou 2019 ainda teremos crescimento da capacidade de produção", disse Penna.

Em 2015, a capacidade brasileira de produção de cimento era de 93 milhões de toneladas, afirmou o presidente do Snic, alertando que o setor pode vir a representar um gargalo para a recuperação da economia, diante de decisões de paradas de fornos ou desativação de unidades produtivas já prontas.

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Em 2007, por exemplo, quando o PIB cresceu cerca de 6 por cento, chegou a faltar cimento em algumas cidades do país e o próprio Snic comentava na época que estava faltando no Brasil itens para construção incluindo gruas, andaimes e engenheiros.

Segundo Penna, a expectativa da entidade é que, por fatores sazonais, os três primeiros meses deste ano mostrem ainda fraqueza na comercialização de cimento.

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Mais para o meio do ano espera-se uma melhoria, incentivada pela queda nos juros da economia, a retomada de projetos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, liberação de recursos de contas inativas do FGTS e efeitos do programa Cartão Reforma, anunciado no final de outubro.

A expectativa de melhora a partir do segundo semestre decorre do fato de que 75 por cento das vendas de cimento no país vão para edificações e o restante para obras de infraestrutura, afirmou Penna.

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Em dezembro, as vendas de cimento no Brasil foram de 4,32 milhões de toneladas, uma queda de 5,3 por cento sobre o mesmo período de 2015 e recuo de cerca de 9 por cento sobre novembro. Segundo Penna, considerando apenas a média de venda por dia útil, as vendas de dezembro tiveram baixa anual de 11 por cento.

No mês passado, as vendas em todas as regiões do país recuaram na comparação anual, com destaque para quedas de quase 14 por cento no Centro-Oeste. A região Norte teve baixa de aproximadamente 8 por cento nas vendas, enquanto Nordeste teve queda de 5 por cento, Sudeste caiu 4 por cento e Sul teve retração de 1,5 por cento.

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(Por Alberto Alerigi Jr.)

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