Temer consegue tirar pobres dos aviões e demanda por voos cai 5,5%

A demanda por voos domésticos em 2016 no caiu 5,47% ante 2015, informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), conforme o Brasil passa pela mais profunda recessão econômica de sua história; ou seja: com a depressão econômica da era Temer, os pobres estão trocando o avião pelo ônibus

São Paulo (SP) - Operação padrão da Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos gera grandes filas no embarque internacional
São Paulo (SP) - Operação padrão da Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos gera grandes filas no embarque internacional (Foto: Leonardo Attuch)


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SÃO PAULO (Reuters) - A demanda por voos domésticos em 2016 no caiu 5,47 por cento ante 2015, informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), conforme o Brasil passa pela mais profunda recessão econômica.

A oferta de assentos teve recuo ligeiramente maior, de 5,74 por cento, na mesma base de comparação. Com isso, a lotação das aeronaves ficou em 80,14 por cento, alta de 0,23 ponto percentual em relação a 2015.

O fluxo total de passageiros em 2016 recuou para 87,6 milhões de pessoas, ante 94,7 milhões de passageiros embarcados em 2015.

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"Esses resultados são reflexo direto da crise econômica no país, de uma postura de cautela com os gastos por parte do consumidor comum e do recuo das atividades das empresas", afirmou em nota o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Ele afirmou ser preciso avançar com a diminuição dos custos do setor, incluindo a revisão da precificação do combustível de aviação e a tributação do ICMS nos voos domésticos.

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Também acrescentou que é "imprescindível aprovar o novo conjunto de regras de direitos e deveres de companhias aéreas e passageiros, alinhando nossa realidade ao restante do mundo, atraindo investimentos e possibilitando a oferta de passagens ainda mais baratas, que caibam no bolso de todos os consumidores".

Em 2016, a Gol foi a líder no mercado de voos domésticos, com 36,25 por cento do total, seguida pela Latam (35,01 por cento), Azul (17,19 por cento) e Avianca (11,55 por cento).

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Apenas em dezembro, a demanda por voos domésticos caiu 2,27 por cento sobre o mesmo mês de 2015, enquanto a oferta teve retração de 4,15 por cento, combinação que fez o aproveitamento das aeronaves subir 1,56 ponto percentual, para 81,38 por cento.

A Gol também liderou o mercado de voos domésticos no mês de dezembro, com 37,64 por cento do total, seguida pela Latam (32,88 por cento), Azul (17,61 por cento) e Avianca (11,87 por cento).

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MERCADO INTERNACIONAL

A demanda por voos internacionais em 2016 caiu 0,21 por cento em relação ao ano anterior, enquanto a oferta encolheu 3,09 por cento na mesma comparação. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 83,78 por cento, alta de 2,42 pontos percentuais.

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Nesse segmento, a Latam ficou com uma fatia de 78,90 por cento do mercado em 2016, seguida por Gol (11,78 por cento), Azul (9,22 por cento) e Avianca (0,10 por cento).

Em dezembro, a oferta de voos internacionais subiu 2,93 por cento e a demanda cresceu 5,93 por cento, fazendo com que o aproveitamente dos aviões tivesse alta de 2,39 por cento, para 84,33 por cento. No mês, foram embarcados 687 mil de passageiros.

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Entre as companhias, Latam foi líder em dezembro, com 78,68 por cento de participação, seguida por Azul (10,86 por cento), Gol (10,33 por cento) e Avianca (0,12 por cento).

Já o transporte aéreo de cargas no Brasil teve retração de 5,77 por cento em 2016 ante 2015, para 321,9 mil toneladas. Apenas em dezembro, porém, a carga transportada por voos subiu 8 por cento ante igual mês de 2015, para 32,1 mil toneladas. 

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(Por Paula Arend Laier)

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