Temer fecha 2016 com maior rombo fiscal da história do País

Governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) encerrou 2016 com déficit primário de R$ 154,255 bilhões, terceiro resultado consecutivo no vermelho e o pior já registrado pelo país; rombo ficou dentro da meta oficial, de saldo negativo de R$ 170,5 bilhões para o ano

Governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) encerrou 2016 com déficit primário de R$ 154,255 bilhões, terceiro resultado consecutivo no vermelho e o pior já registrado pelo país; rombo ficou dentro da meta oficial, de saldo negativo de R$ 170,5 bilhões para o ano
Governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) encerrou 2016 com déficit primário de R$ 154,255 bilhões, terceiro resultado consecutivo no vermelho e o pior já registrado pelo país; rombo ficou dentro da meta oficial, de saldo negativo de R$ 170,5 bilhões para o ano (Foto: Paulo Emílio)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

BRASÍLIA (Reuters) - O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) encerrou 2016 com déficit primário de 154,255 bilhões de reais, terceiro resultado consecutivo no vermelho e o pior já registrado pelo país.

O rombo ficou dentro da meta oficial, de saldo negativo de 170,5 bilhões de reais para o ano, com receitas extraordinárias de mais de 45 bilhões de reais.

Só em dezembro, o déficit primário foi de 60,124 bilhões de reais, divulgou o Tesouro nesta segunda-feira, desempenho melhor que a projeção de analistas de rombo de 71,90 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters.

continua após o anúncio

Reflexo da forte recessão atravessada pelo Brasil, as receitas líquidas totais tiveram declínio real de 4,1 por cento sobre 2015, a 1,088 trilhão de reais, mesmo com a arrecadação bruta de 46,8 bilhões de reais obtida pelo governo com o programa de regularização de ativos no exterior.

As despesas, por outro lado, caíram em menor ritmo, a 1,2 por cento na mesma base de comparação, a 1,242 trilhão de reais.

continua após o anúncio

O destaque foi para outras despesas obrigatórias, que incluem gastos com subsídios e créditos extraordinários, com recuo de 22,3 por cento em 2016. Esse movimento se deu sobretudo pela forte base de comparação com 2015, ano em que o governo regularizou o pagamento das chamadas "pedaladas fiscais".

Por outro lado, os desembolsos com benefícios previdenciários subiram 7,2 por cento sobre 2015, a 516,860 bilhões de reais, segundo o Tesouro.

continua após o anúncio

Em comentário por vídeo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o resultado primário do governo central veio melhor que o esperado, e ressaltou que o governo fez esforço para redução de restos a pagar em mais de 37,5 bilhões de reais no ano passado.

Nos últimos meses, membros da equipe econômica já haviam informado que o resultado do governo central fecharia 2016 um pouco melhor que a meta fixada para o ano para compensar desempenho pior esperado para Estados, municípios e estatais.

continua após o anúncio

Para o setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais), a meta é de déficit primário de 163,9 bilhões de reais em 2016.

(Por Marcela Ayres)

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247