Paulinho da Força diz que queda da Selic foi “tímida e frustrante”

Em nota, a Força Sindical, entidade presidida pelo deputado Paulinho, que apoiou o golpe e o governo Temer, demonstra decepção com a queda de 0,75% na taxa Selic pelo Copom, do Banco Central; "Infelizmente, a taxa básica de juros continua em patamares proibitivos. O governo perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar, para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais o rentismo", critica a central

Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD)
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD) (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A Força Sindical, entidade presidida pelo deputado Paulinho (SD-SP), que apoiou o golpe parlamentar contra Dilma Rousseff e se aliou ao governo Michel Temer, demonstrou decepção com a queda de 0,75% na taxa Selic pelo Copom, do Banco Central, e fez críticas ao atual governo.

"Infelizmente, a taxa básica de juros continua em patamares proibitivos. O governo perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar, para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais o rentismo", diz trecho da nota divulgada pela entidade.

Confira a íntegra:

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Queda tímida e frustrante

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de reduzir a taxa Selic em apenas 0,75 ponto percentual é muito tímida e frustrante. Infelizmente, a taxa básica de juros continua em patamares proibitivos. O governo perdeu uma ótima oportunidade de sinalizar, para o setor produtivo, que gera emprego e renda, que o País não bajula mais o rentismo. Juro estratosférico é uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores.

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O governo precisa entender que a taxa de juros estratosférica, além de encarecer o crédito para consumo e para investimentos, causa mais desemprego, queda de renda e piora o cenário de recessão da economia.

É importante destacar que esta política de juros altos derruba a atividade econômica e diminui a capacidade de consumo das famílias. E, ainda, reduz a confiança e os investimentos, o que compromete ainda mais a capacidade de crescimento econômico futuro.

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Defendemos a imediata redução da taxa de juros e a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.

Paulo Pereira da Silva, Paulinho
presidente da Força Sindical

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