Meirelles, enfim, assume aumento de impostos

Conta do golpe parlamentar de 2016 será paga pelo contribuinte; como a depressão econômica produzida por Michel Temer e Henrique Meirelles derrubou a arrecadação de impostos e arrombou as contas públicas, o governo irá anunciar mais tributos na próxima terça-feira;  “Existe uma grande possibilidade [de alta de tributos] na medida em que julgamos que um contingenciamento dessa ordem [R$ 58,2 bilhões] seria excessivo para o Orçamento da União”, declarou; nesta quarta-feira, ele também reviu a projeção de crescimento de 2017 para baixo e anunciou o "pibinho" de 0,5%

Brasília - Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se reúne com o presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, para esclarecer questões sobre o ajuste fiscal, em debate no Congresso Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília - Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se reúne com o presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho, para esclarecer questões sobre o ajuste fiscal, em debate no Congresso Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – A conta do golpe parlamentar de 2016 será paga pelo contribuinte.  Como a depressão econômica produzida por Michel Temer e Henrique Meirelles derrubou a arrecadação de impostos e arrombou as contas públicas, o governo irá anunciar mais tributos na próxima terça-feira.
 
 “Existe uma grande possibilidade [de alta de tributos] na medida em que julgamos que um contingenciamento dessa ordem [R$ 58,2 bilhões] seria excessivo para o Orçamento da União”, declarou o ministro Henrique Meirelles.
 
Nesta quarta-feira, ele também reviu a projeção de crescimento de 2017 para baixo e anunciou o "pibinho" de 0,5%.
 
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
 
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

O contingenciamento (bloqueio de verbas) de R$ 58,2 bilhões do Orçamento anunciado na tarde de hoje (22) é provisório, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo ele, o valor definitivo do corte será anunciado na próxima terça-feira (28), quando sairão decisões judiciais que podem reduzir o tamanho do bloqueio e quando a equipe econômica anunciará o aumento de tributos.

De acordo com Meirelles, uma liminar expedida hoje pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a devolução de uma usina hidrelétrica à União renderá R$ 3,5 bilhões ao governo federal, que leiloará a usina ainda este ano. Além disso, informou o ministro, existe a expectativa de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decida, nos próximos dias, a devolução de mais duas hidrelétricas à União, que devem render mais R$ 6,5 bilhões ao Tesouro Nacional.

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Meirelles destacou que, na próxima semana, o STJ também decidirá uma ação sobre precatórios que pode fazer o Tesouro arrecadar entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões. Caso as decisões do STJ sejam favoráveis à União, o governo federal ganhará de R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões.

Mesmo com as vitórias na esfera judicial, o ministro da Fazenda confirmou que o governo estuda anunciar o aumento de tributos na próxima terça-feira. “Existe uma grande possibilidade [de alta de tributos] na medida em que julgamos que um contingenciamento dessa ordem [R$ 58,2 bilhões] seria excessivo para o Orçamento da União”, declarou.

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De acordo com o ministro, caso não haja aumento de tributos, o contingenciamento final ficará entre R$ 42 bilhões e R$ 44 bilhões. Impostos e contribuições mais altos, explicou, ajudarão a reduzir ainda mais o corte de despesas não obrigatórias, como investimentos (obras públicas e compra de equipamentos).

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